Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Marina: crescimento econômico não pode ser sinônimo de impunidade

Possível presidenciável pela Rede, a ex-senadora disse estar indignada com a decisão da Câmara dos Deputados de arquivar a acusação contra Temer

Por Da Redação
3 ago 2017, 13h02

A ex-senadora Marina Silva (Rede) manifestou indignação com a decisão da Câmara dos Deputados de arquivar a denúncia por corrupção passiva que a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia apresentado contra o presidente Michel Temer (PMDB). Cotada como uma das candidatas à Presidência da República na eleição de 2018, Marina condenou os deputados que decidiram enterrar o processo para garantir a estabilidade política e econômica ao Brasil.

Evitar uma nova eleição e assegurar a aprovação das reformas econômicas foram duas das justificativas mais repetidas pelos 263 deputados que decidiram votar a favor de Temer. A oposição conseguiu 227 votos pelo encaminhamento da acusação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Houve também 21 ausências e duas abstenções.

“É com grande indignação que recebemos o resultado da votação que decidiu absolver o presidente Temer da grave acusação de corrupção passiva feita pelo Ministério Público Federal. Foram 263 deputados, na contramão do que deseja a sociedade brasileira, que decidiram absolver o presidente com a desculpa de que o Brasil precisa voltar a crescer. O crescimento não pode ser transformado em sinônimo de impunidade. E a estabilidade econômica não pode ser feita na areia movediça do desrespeito ao dinheiro público e do bom funcionamento das instituições”, afirmou a ex-senadora.

Marina disse que a sociedade precisa se manter vigilante com relação à conduta dos deputados. “Se eles decidiram romper um laço com aqueles que dizem representar, nós devemos continuar mobilizados e apoiando o trabalho da Justiça, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, para que eles nos ajudem a passar o Brasil a limpo.”

Na última pesquisa Datafolha, de junho, Marina somou 15% das intenções de voto e apareceu empatada tecnicamente na vice-liderança com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que tem 16%. A primeira colocação ficou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 30%.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.