Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Mandetta pede oração e respeito à quarentena após demissão de Nelson Teich

Oncologista pediu exoneração ao ser pressionado por Bolsonaro para apoiar o uso da cloroquina em pacientes com sintomas leves de coronavírus

Por Redação
Atualizado em 18 mar 2021, 20h14 - Publicado em 15 Maio 2020, 12h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta repercutiu a demissão do seu substituto na pasta, Nelson Teich, com um pedido de orações. Em uma curta mensagem no Twitter, Mandetta reforçou que as pessoas devem respeitar o isolamento social e acreditar na ciência para combater a Covid-19.

    “Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé! #FicaEmCasa”, escreveu Mandetta.

    Empossado no dia 17 de abril para substituir Mandetta, o oncologista Nelson Teich pediu exoneração nesta sexta-feira, 15, em função das pressões que vinha sofrendo por parte do presidente Jair Bolsonaro para apoiar o uso da cloroquina em pacientes com sintomas leves de coronavírus, além de oficializar a flexibilização da quarentena.

    Na quinta, 14, em reunião com empresários organizada pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, Bolsonaro disse que iria liberar o uso da cloroquina mesmo à revelia de Teich. O agora ex-ministro vinha sendo questionado por médicos que lhe cobravam coerência em relação ao remédio. Teich sempre condenou o uso de medicamentos sem comprovação científica, algo que ocorre com frequência em tratamentos de pacientes com câncer.

    Continua após a publicidade

    Mandetta foi demitido por Bolsonaro justamente por não aceitar imposições que contrariam as recomendações das autoridades sanitárias de todo o mundo, incluindo aquelas formuladas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Para Mandetta, o presidente é leigo em relação ao uso da cloroquina e é influenciado por médicos que defendem o remédio para tratar pacientes com coronavírus. Em sua gestão, Mandetta atribuiu ao Conselho Federal de Medicina a responsabilidade por determinar o uso do medicamento. A entidade recomendou a administração apenas em casos graves e com o monitoramento dos sinais vitais. “Desconfio que muitas das mortes desses pacientes que ocorreram em casa se deram em função da arritmia provocada pela cloroquina, principalmente em pacientes idosos”, disse Mandetta, em declaração recente.

    O mais cotado para assumir o cargo é o número 2 do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello. Ele assumiu a secretaria-executiva em um processo de militarização da pasta iniciado pelo Palácio do Planalto após a posse de Teich. Outro nome cogitado é o do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que também é médico e tem se notabilizado como um ferrenho crítico da política de isolamento social. Terra é muito próximo a Bolsonaro, de quem foi ministro da Cidadania.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.