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Mais de 69% da população brasileira têm celular

Índice é 23,1% maior do que o registrado em 2009, indica Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. Acesso à internet também cresceu: 46,5% dos brasieliros acima de 10 anos têm acesso à rede

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
21 set 2012, 10h40

No período de dois anos que separa as duas últimas pesquisas de amostra de domicílios (Pnad), feitas pelo IBGE, 21,7 milhões de pessoas no Brasil passaram a ter pelo menos um telefone celular móvel de uso pessoal. Os aparelhos móveis estão atualmente nas mãos de 115,4 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade – número que corresponde a 69,1% da população consultada pelos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números apresentados nesta sexta-feira mostram um crescimento de 23,1% na população com acesso a esse tipo de tecnologia.

Pela primeira vez no estudo, que investiga a parte de tecnologia da informação e comunicação desde 2005, todas as grandes regiões do país registraram o uso de telefone móvel por mais de metade da população – no Norte e Nordeste, por exemplo, o índice em 2009 era de 47,5% e 45,2%, respectivamente. O aumento mais expressivo (14,1 pontos porcentuais) foi observado no Nordeste, que hoje aparece com 59,4% dos habitantes falando ao celular. O crescimento mais tímido (7,8 pontos) ocorreu no Sul, onde 73,3% das pessoas declararam ter um telefone móvel no período em que foi realizada a pesquisa.

IBGE - população com celular
IBGE – população com celular (VEJA)

Se o total de usuários for separado por idade, pode-se verificar que a maioria das pessoas que tem celular está na faixa dos 20 aos 39 anos, com um índice que supera 82%. “É este grupo que concentra a força de trabalho no país”, explica Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad. O maior crescimento nos últimos dois anos, no entanto, se deu entre os adolescentes: de 51,8%, em 2009, para 67,5%, em 2011, na faixa dos 15 aos 17 anos. O acréscimo de 15,7 pontos porcentuais.

A tendência brasileira é de substituição das linhas de telefone fixo pelos celulares. Nos 61,292 milhões de domicílios consultados pela Pnad, 89,9% tinham telefone, dos quais 49,7% declararam possuir apenas o celular. São 30,4 milhões de casas onde só se usa o móvel para fazer e receber ligações. O uso exclusivo do telefone fixo foi declarado por apenas 3,5% do total de domicílios. Enquanto 36,7% disseram possuir os tipos de linha e 10,1%, nenhum deles.

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Internet – O crescimento da conexão à internet também aparece na pesquisa. A Pnad constatou que, em 2011, o acesso (de qualquer lugar, não apenas em casa) à rede chega a 77,7 milhões de pessoas, que representam 46,5% dos habitantes acima dos 10 anos de idade. São 9,9 milhões de pessoas a mais do que o observado na pesquisa anterior, um crescimento de 4,9 pontos porcentuais.

A proporção de usuários de internet cresceu em todas as regiões, e passou da metade da população em três delas: Sudeste (54,2%), Centro-Oeste (53,1%) e Sul (50,1%). E assim como no caso dos celulares, os jovens também são maioria no acesso à web: na faixa dos 15 aos 19 anos, o índice chega a 74,1%. O maior aumento, porém, foi verificado no grupo entre 30 a 39 anos: 9,3 pontos porcentuais de 2009 para 2011, passando de 42% para 51,3%.

Celulares e internet são um mercado em franca expansão. A velocidade desse crescimento cria também algumas preocupações para as autoridades que devem zelar pela qualidade do serviço. A falta de investimento na estrutura de telefonia levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender as vendas de três operadoras, diante do número de reclamações e do alto índice de queda nas ligações. Em 2011, de acordo com a Anatel, foram habilitadas 3.669.425 novas linhas de telefone celular no país. Na quinta-feira (19) a Anatel divulgou dados atualizados de 2012. O país atingiu, em agosto de 2012, 257,9 milhões de linhas celulares.

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