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Lula pede tempo para Sepúlveda decidir sobre saída da defesa

Ex-ministro do STF, advogado do petista não concorda com estratégia adotada pelo colega Cristiano Zanin Martins

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 20 jul 2018, 21h34 - Publicado em 20 jul 2018, 20h24
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  • Para Pertence, Lula teria mais chances de articular campanha em prisão domiciliar (Geraldo Magela/Agência Senado)

    O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu um tempo para resolver se ele deixará de ser um dos advogados do petista.

    Sepúlveda encontrou com Lula nesta sexta-feira na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, onde o petista está preso desde abril após ter sido condenado em segunda instância na Operação Lava Jato.

    A reunião, com duração de quase três horas, ocorreu depois que o ex-ministro demonstrou descontentamento sobre a estratégia de defesa do ex-presidente, que é pré-candidato à Presidência nas eleições de 2018.

    “Posso dizer apenas que o presidente me pediu alguns dias para buscar uma solução”, disse Pertence após a reunião com Lula, ao ser questionado se deixaria ou não a defesa do petista.

    Na saída da PF, o ex-ministro encontrou o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), que, logo na sequência, também entrou na carceragem para visitar Lula. Sepúlveda não respondeu se aceitou ou não o prazo para que Lula se decida sobre a defesa. Mas Haddad emendou um “é claro” para a imprensa depois do questionamento.

    Na semana passada, Pertence encaminhou uma carta a Lula na qual demonstrou descontentamento sobre ter sido contrariado publicamente por Cristiano Zanin Martins, outro advogado da equipe, sobre o pedido de prisão domiciliar para o petista. Zanin já havia descartado qualquer ordem nesse sentido, dizendo ser orientação do próprio ex-presidente.

    Contrariando Zanin, o advogado do PT e da pré-campanha de Lula, Eugênio Aragão, declarou concordar com a estratégia adotada por Pertence. Para os juristas, com uma prisão domiciliar, Lula teria maior possibilidade de articulação de campanha.

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