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Lula não teve efeito colateral da quimioterapia, diz médico

Ex-presidente passou por exame pela manhã para avaliar eficácia do tratamento

Por Adriana Caitano
1 nov 2011, 13h57
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  • O cardiologista Roberto Kalil Filho, coordenador da equipe que trata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta terça-feira que Lula não apresentou efeitos colaterais da sua primeira sessão de quimioterapia. O ex-presidente iniciou o tratamento contra um câncer na laringe na segunda-feira. Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês e deve receber alta por volta das 15h30, depois de almoçar. “A quimioterapia não provocou por enquanto nenhum efeito colateral. Ele não enjoou nada e está muito tranquilo”, disse Kalil Filho.

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    Pela manhã, Lula foi submetido a um exame que acompanha o funcionamento dos órgãos do corpo e analisa a possibilidade de haver outros tumores além do detectado na laringe no último sábado. De acordo com o cirurgião gastroenterologista Raul Cutait, porém, o procedimento foi feito apenas para observar o quadro clínico de Lula após sua primeira sessão de quimioterapia. “No caso dele já se sabe que não há outros tumores”, comentou. Kalil Filho disse que o exame não identificou qualquer anormalidade.

    O exame conhecido como PET Scan é uma espécie de tomografia que permite a observação do fluxo de sangue e oxigênio no corpo, o metabolismo do açúcar e o funcionamento dos órgãos e dos tecidos. O procedimento é utilizado em pacientes com câncer para avaliar a eficácia do tratamento.

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    Na tarde de segunda-feira, Lula passou por uma cirurgia para a inserção de um cateter sob a pele do lado direito do peito por meio do qual os medicamentos da quimioterapia são injetados na corrente sanguínea. As substâncias são incluídas por uma agulha acoplada a uma bomba de infusão que será retirada cinco dias após a operação. O ex-presidente não precisará voltar ao hospital para retirar a agulha. Fará o procedimento em casa mesmo.

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    Os médicos do ex-presidente confirmam que ele passa bem e deve receber alta na tarde desta terça. Cutait, que não integra a equipe que trata o câncer de Lula, visitou o ex-presidente no início da manhã e afirmou que ele conversava e se alimentava normalmente. “Ele está bem disposto e, como sempre, preocupado com os problemas nacionais”, disse.

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    Na noite de segunda, a presidente Dilma Rousseff também o visitou. “Ele estava mais interessado em discutir o desempenho dos países da zona do euro”, declarou a presidente. “Lula tem um organismo muito forte. Ele é um guerreiro e enfrentará muito bem mais esse desafio. Tenho certeza que no ano que vem todos nós vamos ver ele participando do desfile da Gaviões da Fiel”, disse Dilma, referindo-se à homenagem que a escola de samba paulista prestará ao ex-presidente no próximo carnaval.

    Lula será submetido à segunda sessão de quimioterapia no final de novembro e à terceira em dezembro. Na segunda quinzena de janeiro será iniciado o tratamento de radioterapia, com previsão para terminar no fim de fevereiro.

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