Seis meses após os ataques do 8 de Janeiro, os presidentes da Câmara e do Senado avaliam retirar as grades de proteção que estão instaladas nas imediações do Congresso Nacional.
A medida é estudada após um reforço no esquema de segurança. Desde a invasão e depredação das sedes dos três poderes, quando vândalos avançaram sobre os prédios diante da inércia dos poucos policiais que estavam na Esplanada naquele domingo, o efetivo de policiais militares que cuidam dos ministérios foi aumentado, e a Polícia Legislativa passou a ser convocada em seu efetivo completo em qualquer alerta de manifestação.
Dessa maneira, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) estudam se a medida já é suficiente para tirar a barreira física.
Em maio, o presidente Lula determinou a retirada das grades que cercavam o Palácio do Planalto. A proteção foi instalada em 2013, em meio às manifestações contra o governo de Dilma Rousseff. Já o Supremo Tribunal Federal (STF) mantém o aparato de segurança.