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Líderes do PSB esperam por “compensação” após indicação de Dino ao STF

Parlamentares do partido de Geraldo Alckmin estão preocupados com a perda de espaço da legenda na composição dos ministérios do governo Lula

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 11 dez 2023, 09h34 - Publicado em 10 dez 2023, 22h03

Lideranças importantes do PSB no Congresso já manifestam preocupação com mais uma baixa do partido na composição do primeiro escalão do governo Lula, após a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB-MA) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A princípio, Dino, que passará por sabatina no Senado, deixará o posto a cargo de Ricardo Capelli (PSB-DF), até então número dois no ministério.

“Nossa expectativa é que possamos ser compensados, porque já perdemos na minirreforma ministerial. Nós esperamos que o PSB não diminua de tamanho no governo Lula”, afirmou a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), um quadro histórico da legenda.

No começo do governo Lula, o PSB foi contemplado com três ministérios. O partido é considerado um dos pilares da  frente ampla montada pelo líder petista para impedir a reeleição do então presidente Jair Bolsonaro. Essa aliança é representada pela figura do atual vice-presidente Geraldo Alckmin, que era filiado ao PSDB, rival de Lula e que foi atraído para a composição com o PT.

Ao longo deste ano, o PSB até manteve o número de ministérios na Esplanada, mas foi diminuindo de relevância. Em setembro, a fim de acomodar o Centrão, Lula realizou mudanças no comando de alguns ministérios, tirando o então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB-SP), para acomodar um indicado do Republicanos. O presidente remanejou França para o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. A mudança foi vista por alguns como uma espécie de rebaixamento.

Eleições municipais de 2024

Dirigentes do PSB e do PT organizaram na quarta-feira, 29, um almoço em Brasília para discutir pretensões e prioridades de cada partido para as eleições municipais de 2024. Apesar de aliados no âmbito federal, as duas legendas  possuem planos próprios para as disputas regionais e, em alguns lugares, correm o risco de se tornarem adversários.

O encontro contou com a participação do prefeito de Recife, João Campos (PSB-PE), do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do ministro Márcio França, da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e de outros dirigentes petistas.

As legendas discutiram as prioridades em relação às disputas que se avizinham e analisaram um mapa eleitoral que prepararam juntas. O PSB, por exemplo, sinalizou que abre mão de concorrer como cabeça de chapa em quatro capitais: São Luís, São Paulo, Recife e Paraná.

Quem são os candidatos do PSB?

Em São Luís, o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin defende a candidatura do deputado federal Duarte Jr. Lá, a sigla tenta se articular para que o PT indique um vice na chapa encabeçada pelo parlamentar.

Em São Paulo, os socialistas devem lançar a candidatura da deputada federal Tábata Amaral, enquanto o PT possivelmente apoiará a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Em Recife, a legenda vai defender a reeleição de João Campos, o atual prefeito. O diretório municipal do PT tenta negociar a indicação do vice na chapa do atual prefeito. O preferido, por enquanto, é o ex-vereador Mozart Sales, atualmente trabalhando com Alexandre Padilha no Ministério de Relações Institucionais, em Brasília.

Já em Curitiba, no Paraná, a tendência é que o PSB lance a candidatura do deputado federal Luciano Ducci, que já foi prefeito da capital. Os dois partidos tentam chegar a um consenso mínimo sobre essas candidaturas para evitar um futuro racha que pode acabar comprometendo a aliança nacional.

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