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Lava Jato: PGR apresenta denúncia contra deputado do PP

Doleiro apontou Nelson Meurer como um dos quatro principais destinatários do propinoduto endereçado ao Partido Progressista

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 out 2015, 14h10

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), suspeito de receber propina no escândalo do petrolão. Os indícios são de que o parlamentar cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por intermédio do doleiro Alberto Youssef, ele teria recebido dinheiro de empreiteiras, além de 500 000 reais de um dos principais delatores do propinoduto.

A Polícia Federal já havia encontrado indícios de que Meurer recebeu pelo menos 159.000 reais do doleiro Carlos Habib Chater, supostamente a mando de Youssef. O nome de Meurer e os respectivos repasses financeiros constam de um conjunto de tabelas de Chater analisadas pela Polícia Federal a partir de planilhas de “contabilidade informal” feitas em um posto de gasolina do doleiro. Em maio do ano passado, ainda no início da operação, reportagem de VEJA mostrou que políticos filiados ao PP, como o ex-ministro Mario Negromonte (Cidades) e o deputado João Pizzolatti (SC), mantinham estreita relação com o doleiro Alberto Youssef, inclusive realizando visitas em seu escritório de São Paulo.

Em depoimento ao juiz Sergio Moro, Alberto Youssef disse que políticos do Partido Progressista (PP) receberam repasses mensais de até 750.000 reais em propina, a partir de dinheiro desviado na Petrobras, durante a campanha eleitoral de 2010. Youssef citou quatro beneficiários preferenciais da propina do PP: Meurer, Negromonte, Pizzolatti e o mensaleiro Pedro Corrêa.

Os quatro eram, na versão do delator, os principais beneficiários da propina enviada ao partido depois da morte do ex-deputado José Janene, parlamentar responsável pela indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Houve remessas de dinheiro para lideranças do partido e até na casa de Negromonte na época em que ele ocupava a pasta das Cidades, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. “Eles dividiam as propinas entre eles”, resumiu Youssef.

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