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Kassab sobre Marta: “não somos inimigos”

Prefeito de São Paulo não vê problemas em dividir palanque com adversária caso seja selada uma aliança entre PSD e PT para as eleições municipais em SP

Por Bruno Huberman
10 fev 2012, 14h09
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  • O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), tentou amenizar a polêmica em torno da declaração da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que nesta quinta-feira postou em sua conta no Twitter que não gostaria de se ver “de mãos dadas com Kassab” em uma campanha do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) à prefeitura. “Essa preocupação da Marta é a mesma que nós temos sobre uma eventual aliança entre PSD e PT”, afirmou o prefeito. “Nós não somos inimigos, fomos apenas adversários”.

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    Kassab e Marta protagonizaram uma disputa sangrenta pelo Palácio do Anhangabaú em 2008, quando a petista chegou a insinuar que o prefeito seria homossexual. “As críticas feitas na eleição de 2008 foram naturais”, disse Kassab. “Ela se posicionava contra a nossa gestão e cada um defendia o seu plano de governo”.

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    A senadora tem mostrado relutância em embarcar na campanha de Haddad, o que tem preocupado os dirigentes petistas. Marta foi preterida na escolha do partido para a eleição de outubro após ter sido derrotada nas últimas duas corridas municipais (2004 e 2008). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o maior interessado na aliança com Kassab e padrinho político de Haddad, pediu pessoalmente para Marta desistir de disputar prévias com o afiliado.

    Kassab declarou que prefere emplacar uma candidatura própria do PSD para a sua sucessão. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, é o pré-candidato da legenda para o pleito. Contudo, caso uma coligação com o PT seja selada, o prefeito não vê problemas em “dar as mãos” para Marta e dividir o palanque com a adversária. “Não vejo problema em defendermos as mesmas ideias”, disse Kassab.

    Lamentação – O prefeito ainda aproveitou para cutucar o ex-partido, o DEM. Ao saber das críticas de seus antigos correligionários, que o acusam de tentar acabar com o Democratas com a criação do PSD, Kassab foi taxativo: “Eu só lamento”, afirmou, entre gargalhadas.

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