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Justiça ouvirá delegados da Lava Jato por grampos de Marisa Letícia

Espólio da ex-primeira-dama, morta em fevereiro de 2017, pede 100 000 reais de indenização à União por divulgação de gravações telefônicas em 2016

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 ago 2018, 17h22 - Publicado em 6 ago 2018, 15h06
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  • Três delegados da Polícia Federal (PF) terão de prestar depoimento em uma ação movida pela ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva após a divulgação do conteúdo de ligações telefônicas dela, interceptadas pela Operação Lava Jato em 2016. No processo, o espólio de Marisa Letícia, que morreu em fevereiro de 2017, pede que a União seja condenada ao pagamento 100 000 reais de indenização por danos morais.

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    Serão ouvidos na ação, sob responsabilidade da 24ª Vara Federal Cível de São Paulo, os delegados Igor Romário de Paula, Luciano Flores de Lima e Márcio Adriano Anselmo. Os três foram arrolados como testemunhas de defesa pela União.

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    Romário coordena a equipe de delegados da PF na Lava Jato no Paraná, enquanto os demais, que atuaram nas investigações do esquema de corrupção na Petrobras, já deixaram a força-tarefa. Anselmo está à frente da Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção da PF desde abril de 2018, e Flores de Lima tomou posse como superintendente da corporação em Mato Grosso do Sul em março.

    Os grampos telefônicos que registraram conversas de familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo Marisa Letícia, foram feitos no âmbito da Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, com autorização do juiz federal Sergio Moro. Foi o magistrado o responsável pela divulgação do conteúdo, em março de 2016.

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    Nas ligações telefônicas, a ex-primeira-dama aparece conversando com noras e filhos, em diálogos que não seriam úteis às investigações contra Lula. Em um telefonema com Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, irritada com um dos panelaços contra o governo da então presidente Dilma Rousseff (PT), Marisa classifica os manifestantes como “coxinhas” e diz: “Devia enfiar essas panelas no c…”.

    A Justiça Federal paulista também autorizou, a pedido da defesa da ex-primeira-dama, que sejam ouvidos como testemunhas Wilson Liria e as noras dela, Marlene Araújo Lula da Silva e Fátima Rega Cassaro da Silva. Marlene é casada com Sandro Luís Lula da Silva, e Fátima é mulher de Luís Cláudio Lula da Silva.

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