Preso preventivamente desde o último dia 07, acusado de estupro de uma vendedora, o ex-vereador Gabriel Monteiro , do Rio de Janeiro, teve mais uma prisão preventiva decretada pela Justiça fluminense, agora pelas acusações de assédio contra seus assessores, quando compunha a Câmara do Rio. Cassado desde agosto deste ano, a investigação é sobre o período em que tinha cargo político. Filiado ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, o político obrigava seus assessores a se masturbarem coletivamente, segundo relatos dos ex-funcionários.
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Eleito vereador em 2020, o terceiro mais votado da cidade do Rio, com 57.000 votos, o youtuber demonstra dificuldade em respeitar a hierarquia da Polícia Militar do estado. Em março daquele mesmo ano, ele teve o porte de arma suspenso temporariamente por ter desrespeitado um ex-comandante-geral da corporação. Já em agosto de 2020, Gabriel Monteiro foi expulso da Polícia Militar como desertor, depois de passar mais de uma semana sem comparecer ao trabalho.