Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Junto com MDB, Alcolumbre apostou suas fichas na derrota de Bolsonaro

Senador chegou a dizer que, caso André Mendonça fosse derrotado, presidente não teria força para impor um segundo nome

Por Letícia Casado Atualizado em 13 dez 2021, 09h12 - Publicado em 12 dez 2021, 10h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A resistência do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) em pautar a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado fez parte de uma articulação que envolveu parlamentares de diversas matizes, incluindo aliados do governo. O objetivo era fragilizar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e forçar para que ele indicasse o procurador-geral da República, Augusto Aras, para o posto. Aras tem boa relação com o Congresso e com os ministros do governo. 

    Presidente da CCJ, Alcolumbre demorou cerca de quatro meses para colocar o nome de Mendonça para ser sabatinado pelos colegas. A etapa antecede a votação em plenário, que só ocorreu no último dia 1, quando ele foi aprovado com 47 votos, seis a mais do que precisava. 

    Alcolumbre e um grupo de senadores do MDB se uniram para trabalhar nos bastidores contra Mendonça. Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM) e até mesmo o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (PE) articularam com Alcolumbre para derrotar Bolsonaro. 

    Nas conversas com os colegas, Alcolumbre chegou a dizer que, caso Mendonça fosse derrotado, Bolsonaro não teria força para impor um segundo nome ao Senado. O presidente estaria então mais suscetível a aceitar uma indicação feita em acordo pelo Congresso –que, no caso, seria Augusto Aras. 

    Em sua campanha contra Mendonça,  Alcolumbre disse a colegas que, derrotando o governo, seria possível “colocar gente nossa”. No entanto, o senador acabou perdendo força após VEJA revelar o esquema de rachadinha que ocorreu em seu gabinete.

    “Gente nossa”, de acordo com o congressista amapaense, significava, entre outra coisas, alguém que não tivesse nenhum tipo de admiração pela Operação Lava-Jato — o que não é o caso de André Mendonça, que toma posse no próximo dia 16, quinta-feira.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.