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Jucá: ‘Deputados do PMDB são obrigados a votar contra denúncia’

Líder do governo no Senado afirma que parlamentares que não acatarem a decisão do partido serão punidos

Por Da Redação
Atualizado em 1 ago 2017, 16h52 - Publicado em 1 ago 2017, 14h53
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  • No primeiro dia de trabalho após o recesso parlamentar, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), negou que a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, possa paralisar os trabalhos na Câmara até que haja uma definição dos deputados. E disse que o PMDB fechou questão para votar contra a admissibilidade da denúncia.

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    Como presidente do PMDB, o maior partido no Congresso, Jucá reafirmou que todos os deputados da sigla serão obrigados a votar contra a admissibilidade da denúncia.”O PMDB definiu fechamento de questão e qualquer ato em oposição à decisão do partido terá consequências.” Quando um partido decide fechar questão sobre algo, significa que os deputados devem seguir a orientação da legenda para que não sejam exonerados.

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    Segundo Jucá, a Câmara tem duas matérias consideradas fundamentais pelo governo, além da análise de medidas provisórias. Uma delas é a reforma política, que, para ter validade já nas eleições do ano que vem, tem de ser promulgada até o fim de setembro. A outra é a reforma da Previdência, que precisa ser discutida e votada.

    “Temos que colocar a matéria em votação. Até porque é o déficit da Previdência, hoje, que está gerando todo esse desequilíbrio fiscal que gerou aumento de impostos na gasolina e está provocando a questão dos gastos públicos. Sem o grande déficit da Previdência, as contas públicas estariam equilibradas”, disse.

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    Denúncia

    Sobre a votação da denúncia de corrupção passiva, que deve ocorrer nesta quarta-feira e pode tirar Michel Temer da Presidência, Jucá disse que quem tem de se preocupar é a oposição.

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    “Quem tem que colocar 342 [votos para dar prosseguimento a denúncia] é a oposição. Quando precisamos colocar 342 votos para tirar a Dilma, colocamos. Então, quem quer tirar o Michel tem obrigação de botar 342 votos. Essa não é uma obrigação da base do governo”, destacou.

    Desaprovação

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    Sobre o alto índice de rejeição do governo Temer, que só é aprovado por 5% da população, Jucá sinalizou que o presidente é alvo de perseguição.

    “O presidente Michel está cumprindo um papel histórico, enfrentando os desafios que outros presidentes não enfrentaram. Se ele está com a popularidade baixa, isso é reflexo do enfrentamento que ele tem que fazer agora, que é muito mal explicado, que é sofismado, que é ‘mal intencionadamente colocado’. Portanto, a avaliação não tem que ser feita agora, tem que ser feita no final do próximo ano, quando o resultado da política econômica, das mudanças estruturais puderem ser feitas, e tenhamos outra realidade na sociedade brasileira como, por exemplo, a questão do desemprego.

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    Aumento de impostos

    Após o reajuste do PIS/ Cofins dos combustíveis, Jucá negou que o governo esteja discutindo novos aumentos de impostos.

    “Não há discussão de novo aumento de impostos. O governo está avaliando todas as variáveis, todas as vertentes, para ver que tipo de solução pode dar. É claro que o aumento de impostos seria a última solução. Particularmente, não defendo aumento de impostos, mas temos que discutir a questão da economia com um todo. O presidente determinou à equipe econômica que construa opções para que possa decidir efetivamente o que fazer, o que é melhor para a sociedade brasileira e para a nossa economia”, afirmou.

    MP reforma trabalhista

    Sobre a medida provisória da reforma trabalhista, que será enviada pelo governo ao Congresso com a promessa de aperfeiçoar seus pontos polêmicos,  Jucá disse que, como as novas regras só entram em vigor 120 dias após a sanção da lei, ainda há bastante tempo para discussão do texto final da MP. Segundo ele, à medida que for avançando, o texto será negociado com deputados e senadores para que chegue ao Congresso um texto mais consensual.

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    (Com Agência Brasil)

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