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João Pedro Stedile, do MST, defende investigar invasões…. do agronegócio

Líder do movimento questiona instalação da CPI no Congresso Nacional

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 abr 2023, 10h50

Alheio à série de invasões de fazendas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) neste ‘Abril Vermelho’, o líder máximo do movimento, João Pedro Stedile, defendeu a investigação de invasões de terras no Brasil, mas só as do agronegócio. Esta semana, o Congresso instala a CPI dos MST, que nos últimos meses tem invadido também fazendas produtivas.

Sem citar exemplos, Stedile acusa os grandes agricultores de também fazerem invasões. “Quem faz invasão no país é o agronegócio, que invade terra indígena, terra quilombola, terra pública. Isso é invasão. Apropriação de bens em proveito próprio.”

Para o líder do MST, o que o seu movimento faz não é invasão. “Ocupação é uma mobilização social dos camponeses, com suas famílias, para pressionar o governo a aplicar a Constituição. E eles misturam tudo”, diz ele.

Para Stedile, a CPI foi criada para desviar o que ele chama de “crimes do agronegócio”. Para isso, diz ele, “parlamentares de direita querem desestabilizar o governo”. As declarações de Stedile foram feitas durante o anúncio da IV Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo, no sábado 29.

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O líder do MST reclamou que nos governos petistas de Lula e Dilma os parlamentares de direita sempre fizeram “insinuações” de que o MST vivia de dinheiro público. Durante a gestão de Dilma Rousseff, instituições privadas sem fins lucrativos ligadas à reforma agrária e aos movimentos sociais receberam mais de 100 milhões de reais. Agora, o MST negocia com o governo o pagamento de 30 mil reais para cada família por ano.

Integrante da comitiva que viajou com Lula para a China, Stedile afirma que houve avanços nas relações do MST com o país asiático. Desde 2022, diz ele, há um acordo, inicialmente assinado com o Consórcio Nordeste, para fornecimento de máquinas para pequenos agricultores. O Consórcio Nordeste é o grupo de governadores da região que pagou 48 milhões de reais adiantados por respiradores a uma empresa que revendida produtos à base de maconha, e que nunca foram entregues.

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