Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

‘Já adverti o garoto’, diz Bolsonaro sobre declaração de filho

Eduardo Bolsonaro afirmou em vídeo divulgado neste domingo que bastaria um soldado e um cabo para fechar o Supremo

Por Da Redação Atualizado em 22 out 2018, 16h26 - Publicado em 22 out 2018, 16h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) disse ter “advertido” seu filho, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), sobre a fala em que ele afirma que “um soldado e um cabo” são suficientes para fechar o Supremo Tribunal Federal. O vídeo, gravado em julho, veio a público neste domingo. A manifestação foi repreendida por ministros do STF, pela Ordem dos Advogados do Brasil e Associação dos Magistrados Brasileiros.

    “Eu já adverti o garoto”, disse o candidato sobre o filho de 34 anos em entrevista ao SBT. “A responsabilidade é dele. Ele já se desculpou. Isso aconteceu há quatro meses. Ele aceitou responder a uma pergunta que não tinha nem pé nem cabeça, e resolveu levar para o lado desse absurdo aí. Temos todo o respeito e consideração com os demais poderes, e o Judiciário obviamente é importante”, completou.

    Presidente do STF, o ministro Dias Toffoli disse que “atacar o Judiciário é atacar a democracia”. Também condenaram a declaração do filho de Bolsonaro os ministros Alexandre de Moraes, que defendeu ainda uma investigação da Procuradoria-Geral da República, Marco Aurélio e Rosa Weber — presidente do TSE. A reprimenda mais contundente veio do decano da corte Celso de Mello, que classificou a fala de “inconsequente e golpista”.

    “Eu peguei até pesado com o garoto. Quem fala isso tem que buscar um psiquiatra. Ele já assumiu a responsabilidade, se desculpou e no que depender de nós, isso é uma página virada na história”, afirmou o candidato do PSL. “O Wadih Damous falou de forma consciente em fechar o Supremo, e não teve essa repercussão toda. O garoto errou, foi advertido, vamos tocar o barco”, afirmou.

    Ainda no domingo, Eduardo Bolsonaro divulgou uma nota se desculpando pelas afirmações feitas. “Se fui infeliz e atingi alguém, tranquilamente peço desculpas e digo que não era a minha intenção”, afirma em seu perfil das redes sociais. O deputado também repetiu seu pai. “De fato essa pessoa precisa de um psiquiatra”, disse o parlamentar em referência à fala do pai.

    Continua após a publicidade

    Representação na PGR

    O Psol protocolou nesta segunda-feira uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Bolsonaro, com um pedido para que o parlamentar seja investigado por eventuais crimes que ele possa ter praticado. 

    No texto apresentado à PGR, o Psol afirma que o parlamentar “teria atentado contra o Estado de direito, ameaçado contra a democracia e ido contra as instituições constitucionalmente estabelecidas”, em relação ao vídeo divulgado neste domingo.

    Na representação, o partido pede que o Ministério Público Federal (MPF) instaure inquérito para apurar eventuais ilícitos e crimes praticados pelo deputado do PSL. “As declarações são gravíssimas por si só”, afirma o Psol em nota. Para a legenda, o período eleitoral agrava ainda mais as citações. 

    Continua após a publicidade

    “Espero que a PGR proponha medidas exemplares para defender o Estado Democrático de Direito”, afirmou, em nota, o presidente nacional do partido, Juliano Medeiros.

    (com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.