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Irmã pede à Justiça para cuidar de Adélio, autor de facada em Bolsonaro

"Prender numa solitária por anos a fio um delirante é ato de tortura", afirma Maria das Graças de Oliveira

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 out 2022, 16h10 - Publicado em 27 out 2022, 14h39
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  • DIAGNÓSTICO - Adélio Bispo, no cárcere: ele é considerado doente mental pela Justiça -
    Adélio Bispo: pedido para internação (./Reprodução)

    A dona de casa Maria das Graças Ramos de Oliveira entrou no último dia 21 com um pedido de curatela, na Vara de Família de Montes Claros (MG), de Adélio Bispo de Oliveira, seu irmão e autor da facada contra o então candidato a presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha de 2018. No pedido, ela afirma que Adélio, que não tem ascendentes nem descendentes, está há quatro anos sem o devido tratamento médico.

    A curatela é a nomeação de alguém que passará a cuidar dos interesses de outra pessoa, essa sem condições físicas ou mentais.

    Em maio de 2019, a Justiça decidiu, com base em laudos médicos, que Adélio tem doença mental e determinou que ele cumprisse a medida de segurança na penitenciária federal na capital de Mato Grosso do Sul, na qual ele permanece até hoje por falta de vaga em uma instituição psiquiátrica adequada para recebê-lo em Minas Gerais, local do atentado e onde ele tem familiares.

    Segundo a defesa de Maria das Graças, “fica patente a necessária participação da família, em toda fase de recuperação psicossocial e reinserção na sociedade, além do que, o confinamento em demasia em cela solitária, com cumprimento da medida em presídio de segurança máxima federal, não é o ambiente adequado para um exitoso “tratamento” psiquiátrico (…) um presídio, fosse qual fosse, jamais seria um ambiente apropriado ou razoável para o tratamento de uma psicopatia. Prender numa solitária por anos a fio um delirante é ato de tortura deliberada”.

    O pedido ainda não foi analisado pelo Judiciário mineiro.

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    Em 15 de julho passado, a Justiça Federal de Juiz de Fora determinou que Adélio permanecesse detido em Campo Grande até pelo menos setembro de 2025 e o caso foi arquivado. No mês seguinte, uma nova avaliação psiquiátrica foi feita, mas o resultado segue em segredo judicial. A depender dos laudos, pode-se reabrir a ação que determinará o novo destino do autor do atentado contra Jair Bolsonaro.

     

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