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Ignorado no 8 de janeiro, protocolo de defesa do Planalto é reformulado

Elaborado pelo Exército e pelo Gabinete de Segurança Institucional, Plano Escudo passa por alterações que visam reforçar a segurança do palácio presidencial

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2023, 21h31 - Publicado em 12 ago 2023, 21h30
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  • Bolsonaristas invadem o Palácio do Planalto //
    Bolsonaristas invadem o Palácio do Planalto // (Hugo Marques/VEJA)

    Entre a sequência de falhas que culminou na invasão e depredação do Palácio do Planalto, a falta de acionamento do Plano Escudo, como é chamado o protocolo de defesa da sede presidencial, foi um dos principais pontos que chamaram atenção nos ataques do 8 de janeiro.

    O plano, de caráter preventivo, estabelece uma série de ações a serem tomadas pelas forças de segurança quando se considera que há alguma situação de risco envolvendo o palácio. Na véspera dos atentados, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) indicaram que os atos programados na capital federal poderiam ser violentos. Mesmo assim, o protocolo não foi acionado – prerrogativa que caberia ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão vinculado à Presidência.

    O protocolo estabelece, por exemplo, o rápido acionamento das forças, a formação de linhas de contenção, de modo a segurar o avanço de manifestantes, e conta com uma atuação conjunta com a Polícia Militar. O efetivo varia conforme o tamanho do risco previamente anunciado.

    Militares afirmam que, se o protocolo tivesse sido colocado em prática, os atos do 8 de janeiro não chegariam ao nível de destruição ocorrido no Palácio do Planalto. Mesmo assim, está em fase de finalização uma atualização do Plano Escudo. As mudanças são coordenadas pelo Comando Militar do Planalto (CMP) e o GSI. O documento é mantido sob sigilo.

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    Entre as medidas já pactuadas está uma alteração no contingente mínimo. No dia 8 de janeiro, o GSI pediu, faltando uma hora para o início dos atos, apenas um pelotão – formado por 35 homens. Uma das conclusões – óbvias, diga-se – é a de que o quantitativo não era suficiente para fazer a proteção de todo o perímetro do Palácio do Planalto. A ideia é que esse tamanho de tropa não seja mais usado. Agora, pelo menos três pelotões devem ser empregados.

    Além disso, no caso de uma avaliação de alto risco, também foi aumentado o número de homens que vão proteger a sede da Presidência da República: pode-se chegar a três batalhões, o que corresponde a mais de 1.000 militares.

    Articuladores da reformulação dizem ainda que houve mudanças nos treinamentos e que haverá maior interação com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Nem o GSI nem o comando militar foram convidados a participar de uma reunião no órgão na véspera dos atentados justamente com o objetivo de definir o plano de segurança.

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