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Haddad, sobre demissão de controladora: ‘Estamos retrocedendo’

Ex-prefeito critica a exoneração de procuradora-geral que investigava corrupção na 'Lei Cidade Limpa'

Por Bianca Lemos
Atualizado em 18 ago 2017, 16h22 - Publicado em 18 ago 2017, 16h21
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  • O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), criticou, por meio de sua página no Facebook, a exoneração da controladora-geral do Município Laura Mendes de Barros, que investigava um esquema de corrupção municipal.

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    Em nota, a prefeitura defendeu que João Doria (PSDB) tomou a decisão por “razões administrativas”. Guilherme Rodrigues Monteiro Mendes, que exerce o cargo de ouvidor-geral, substituirá Mendes de Barros na função.

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    “Esse órgão está sendo desmontado”, acusou Haddad. O petista afirmou ainda que o órgão perdeu poder quando deixou de ter status de secretaria foi subordinado à pasta de Negócios Jurídicos. “Temer fez o mesmo no plano federal. No governo do Estado jamais tivemos uma controladoria autônoma. Estamos retrocedendo”, queixou-se.

    Lei Cidade Limpa

    A ex-controladora foi exonerada enquanto apurava uma máfia que cobrava propinas para liberar propagandas proibidas pela Lei Cidade Limpa, em vigor desde 2007.

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    Segundo reportagem da rádio CBN, catorze funcionários públicos e nove empresários ou representantes comerciais que trabalham para promotoras de anúncios estariam envolvidos. Cinco servidores foram afastados pela gestão municipal. Além deles, Leandro Benko, ex-chefe de gabinete da Prefeitura Regional da Lapa, foi exonerado.

    Após a revelação, Doria declarou, em vídeo publicado no Facebook, que “não há a menor condescendência em relação a ações desta natureza. Qualquer denúncia de corrupção será investigada”.

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    O prefeito já trocou outros três secretários municipais em seus oito meses de gestão. Deixaram os cargos Soninha Francine, que era secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Patrícia Bezerra, ex-secretária de Direitos Humanos, e Eliseu Gabriel, que chefiou a pasta de Trabalho e Empreendedorismo.

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