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Haddad se recusa a responder se apoiaria Maluf

Durante sabatina em rádio, candidato petista também afirmou que condenações do mensalão podem ser vistas como "limpeza política"

Por Leticia Cislinschi
17 out 2012, 13h13

O apoio do presidente estadual do PP, Paulo Maluf, gerou mais uma saia justa para o candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Em sabatina realizada pela rádio CBN na manhã desta quarta-feira, Haddad se esquivou da pergunta se apoiaria Maluf em uma disputa eleitoral. “Ser apoiado é diferente de apoiar. Eu nunca apoiei o Maluf”, afirmou. Ao ser questionado novamente pela apresentadora, Haddad desconversou: “Ele não é candidato”.

O apoio de Maluf foi oficializado com foto do ex-prefeito, em sua casa, ao lado de Haddad e do ex-presidente Lula. A imagem causou a reação de vários eleitores e da então vice-prefeita na chapa petista, a ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina, que renunciou ao cargo.Sobre os condenados do PT no mensalão, Haddad disse que podem ser vistas como uma “limpeza” política: “Se julgou, puniu e não cabe recurso, então que cumpra a decisão”.

Durante o programa, o candidato petista assinou um termo comprometendo-se a permanecer na prefeitura de São Paulo até o final do mandato e aproveitou para alfinetar seu adversário no segundo turno, o tucano José Serra. “Pode registrar em cartório”, disse. Os mesmo pedido foi feito a Serra durante sabatina na rádio nesta terça-feira, mas o tucano não assinou o documento. “Isso já virou uma brincadeira. O que vale é a minha palavra”.

Em 2004 Serra assinou um documento semelhante, mas um ano e três meses depois deixou o cargo de prefeito para disputar o governo do estado. A desistência do tucano é frequentemente usada como ataque pela campanha de Haddad.

Os dois temas que servem de munição para os tucanos na campanha abriram a sabatina: mensalão e o kit-gay, material anti-homofobia criado por Haddad quando foi ministro da Educação, mas que teve a distribuição suspensa pela presidente Dilma Rousseff por pressão da bancada evangélica. Haddad, porém, afirmou que a suspensão do material foi uma decisão também dele. “Quando a presidente tomou a decisão, tomou junto comigo. Nós entendemos que uma parte do material não estava adequada aos professores e não combatia o problema que queríamos”.

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