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Gabriel Chalita vai concorrer a uma vaga na ABL: ‘Minha vida é escrever’

Autor de mais de noventa livros, de títulos de autoajuda a poesia, o ex-parlamentar jura ter deixado de vez a vida política

Por Tulio Kruse Atualizado em 26 out 2021, 18h04 - Publicado em 23 out 2021, 08h00
EM CAMPANHA - Gabriel Chalita: “Ganhar ou perder faz parte do processo” -
EM CAMPANHA - Gabriel Chalita: “Ganhar ou perder faz parte do processo” – (Adriano Vizoni/Folhapress/.)

O senhor se sente mesmo à altura de ocupar uma vaga em uma instituição que já teve nomes como Machado de Assis? É um processo complexo. Ganhar ou perder faz parte. Posso dizer apenas que minha vida é escrever. Escrevo todo dia: artigos, textos, prefácios de livros… Sou advogado, já tive incursões na política. Hoje atuo como professor de filosofia e escritor. Essas são minhas maiores realizações.

Como surgiu a ideia de tentar se tornar um imortal da ABL? A Lygia Fagundes Telles foi uma das primeiras pessoas que me incentivaram a entrar na Academia Paulista de Letras. Acabei me tornando um dos membros mais jovens. No ano passado, o professor Tarcísio Padilha me chamou à casa dele e disse: “Gostaria muito que você fosse candidato na Academia Brasileira”. Tarcísio acabou falecendo, e sou candidato na vaga dele.

Acha que tem chances reais de vencer? É natural nesse processo que existam outros candidatos excelentes. Na campanha, você conversa, vai sentindo quem o está apoiando e quem não está. Só esse processo já é muito prazeroso.

Como é possível ter escrito mais de noventa livros ao longo de uma carreira literária tão curta? Sou muito organizado. Dou aulas às quartas, quintas e sextas pela manhã. Durante boa parte do tempo que me sobra, cumpro agenda de outros compromissos e escrevo.

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A crítica nunca se impressionou com suas obras. Isso o incomoda? Acabei de ser premiado pela Unesco por um livro que se chama O Pequeno Filósofo. Fiquei muito feliz. Tenho uma editora, a Serena, recém-lançada. Vamos publicar no fim do ano o livro do Whin­dersson Nunes, que é um fenômeno da internet. Sou um defensor de que você tem de fazer com que as pessoas leiam por todos os caminhos possíveis. É legal ler Machado de Assis, é fascinante. Mas, talvez para quem não esteja acostumado, ler o livro do Whin­dersson Nunes vai ser muito legal, vai abrir portas para outros caminhos.

O senhor já foi secretário de Educação de São Paulo e deputado federal. Não pretende retomar a carreira política? Sempre me proponho a ajudar na construção de políticas públicas. Em alguns lugares até ajudei a fazer projetos educacionais. Mas hoje já faço muita coisa. Foi muito legal a passagem pela política, mas são momentos da vida. Meu momento de vida agora é isto: sala de aula e livro.

Publicado em VEJA de 27 de outubro de 2021, edição nº 2761

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