O acordo de colaboração premiada negociado por Eduardo Cunha com a Lava-Jato deve trazer de roldão outra delação, a do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, responsável pela execução de grande parte dos negócios orquestrados pelo ex-deputado. Nas últimas semanas, Funaro vem atualizando os tópicos de sua proposta. Um, em especial, é devastador para o presidente Michel Temer: segundo uma fonte da Procuradoria, ele confessa que recebeu da JBS para ficar calado, e afirma que os pagamentos foram feitos por ordem do presidente da República. A afirmação se encaixa à perfeição na narrativa dos donos do frigorífico e na linha de investigação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que denunciou Temer ao Supremo Tribunal Federal.
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