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Flávio Bolsonaro defende mudança no Coaf

Órgão de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro é alvo de polêmica desde o início do governo Bolsonaro

Por Letícia Casado, Daniel Pereira 19 dez 2021, 13h30

Um dos principais conselheiros do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defende a mudança na gestão do Coaf, estudada pelo governo federal. O órgão fiscaliza movimentações bancárias suspeitas e é um instrumento importante no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. A cúpula do governo avalia tirar o Coaf do Banco Central e realocar no Ministério da Justiça.

Críticos afirmam que, sob a nova pasta, comandada pelo ministro Anderson Torres, amigo pessoal da família do presidente, o Coaf pode ser usado como instrumento para prejudicar adversários na campanha eleitoral e proteger os interesses de pessoas próximas a Jair Bolsonaro. O presidente já cogitou extinguir o órgão por acreditar que é usado para perseguir sua família. A investigação da rachadinha foi aberta após o Coaf identificar movimentações atípicas realizadas por Flávio e seu antigo assessor Fabrício Queiroz. 

“É um banco de dados, então não deveria estar no Banco Central. É o que eu penso, não sei se é o que o presidente pensa. Se fosse pelo que eu penso, já estava fora de lá”,  disse o Zero Um em entrevista a VEJA.

Até a gestão Bolsonaro, o Coaf estava sob o guarda-chuva do Ministério da Economia.  No início do governo,  passou para o Ministério da Justiça, então comandado por Sergio Moro, que havia colocado a gestão do órgão como condição para assumir o cargo. Meses depois, o Coaf  voltou à Economia e acabou sendo realocado no Banco Central, onde permanece. 

“O Coaf está em um órgão que virou independente. Para onde vai não sei, mas acho que onde está e por ser independente e da estrutura do Executivo, está meio Frankenstein. Foi para lá, está funcionando bem, mas com a autonomia do Banco Central, não sei se voltar para o Ministério da Economia seria o melhor caminho. Ou da Justiça”, acrescentou o senador. 

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