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Expulsa do PMDB, Kátia Abreu diz ter rejeitado ‘regalias do poder’

Nas redes sociais, senadora critica 'sectarismo' do partido e afirma que comissão de ética não abriu processos contra peemedebistas presos por corrupção

Por Da redação
Atualizado em 23 nov 2017, 21h09 - Publicado em 23 nov 2017, 21h06
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  • A senadora Kátia Abreu (TO) reagiu nesta quinta-feira à decisão do presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), de seguir uma recomendação da Comissão de Ética do partido e expulsá-la da sigla, como punição por suas críticas recorrentes à legenda e ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). Por meio de nota divulgada em seus perfis nas redes sociais, Kátia diz ter sido expulsa por “defender posições que desagradam ao governo” e “dizer não a cargos, privilégios e regalias do poder”.

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    “A mesma comissão de ‘ética’ não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país”, escreveu a senadora. Entre os expoentes peemedebistas presos estão os ex-ministros Geddel Vieira Lima (BA) e Henrique Eduardo Alves (RN), o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (RJ), o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani.

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    Em nota publicada no site oficial do partido, Romero Jucá disse que a expulsão representa uma “nova fase de posicionamento do partido”. A decisão da Comissão de Ética foi unânime. Além de Kátia, ao menos outros três senadores peemedebistas – Roberto Requião (PR), Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) – também têm posturas contrárias às propostas mais polêmicas do governo Temer, como as reformas trabalhista e da Previdência.

    Ex-ministra da Agricultura do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Kátia Abreu diz ter ficado na legenda e lutado por “independência de ideias”, mas que os membros da comissão de ética do PMDB deixaram na história do partido “a mácula do sectarismo e da falta de liberdade”. “A democracia não aceita a opressão”, afirmou.

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    Kátia estava afastada da cúpula do partido desde que se intensificaram as articulações pelo impeachment de Dilma, processo ao qual a senadora se opôs ostensivamente. Ministra entre 2015 e 2016, ela votou no Senado contra a cassação da petista.

    A agora ex-peemedebista, que pretende entrar na disputa pelo governo de Tocantins em 2018, anunciou que vai ficar sem partido e conversará com “as lideranças políticas sérias do país” antes de decidir a qual legenda se filiará. Segundo a coluna Radar, ao menos cinco partidos já teriam se oferecido para abrigá-la. A principal possibilidade seria o PSD, legenda que ela fundou em 2011, ao lado do ministro Gilberto Kassab, e que já tem em suas fileiras o seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (TO).

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