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Exército vai excluir difamações nas redes sociais e alertar autoridades

Medida se dá após comandante do Exército ser alvo de enxurrada de críticas ao dar resposta ao deputado Marcel Van Hattem

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 12h50 - Publicado em 28 abr 2024, 16h21

O Exército decidiu moderar os comentários recebidos em suas redes sociais, podendo excluir conteúdos ofensivos, bloquear usuários e até alertar as autoridades competentes caso sejam desrespeitadas as regras estabelecidas pela força.

As diretrizes foram publicadas na última terça-feira, 23, em um documento chamado Política de moderação nas mídias sociais do Sistema de Comunicação Social do Exército Brasileiro.

O documento prevê a moderação e a filtragem das mensagens recebidas nos perfis. Entre os conteúdos passíveis de controle estão aqueles que “usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável”.

A medida se dá após a ida do comandante do Exército, general Tomás Paiva, a uma audiência pública na Câmara dos Deputados, acompanhado do ministro da Defesa, José Múcio, e dos chefes da Marinha e da Aeronáutica.

Na sessão, realizada em 17 de abril, Paiva respondeu às críticas do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) sobre a posição do Exército diante das decisões do ministro Alexandre de Moraes, que mandou prender militares e vândalos do 8 de janeiro.

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Em uma indireta ao parlamentar, o chefe do Exército disse que “houve quem tenha corroborado” com as pessoas que estão presas na Papuda, em Brasília, e que “em tese são inocentes”, mas que quem as apoiou “não aparece”. O vídeo da resposta de Paiva foi publicado no Instagram da força, e recebeu diversos comentários negativos por parte de apoiadores do deputado.

Outras regras

Também serão moderados os conteúdos que incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem, contenham ameaças ou assédio, concretizem apologia a práticas ilícitas ou ainda façam manifestações de cunho político ou ideológico.

“O Exército Brasileiro não aprova, apoia, declara nem garante a integridade, a veracidade, a exatidão ou a confiabilidade de qualquer mensagem do usuário, tampouco endossa as opiniões expressas nela”, registra a política interna da força.

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