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Esquerda acumula derrotas no 2º turno e PT fica sem prefeitos em capitais

Pela primeira vez na história o partido do ex-presidente Lula não governará nenhuma capital

Por Redação
Atualizado em 29 nov 2020, 20h37 - Publicado em 29 nov 2020, 19h01
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  • Os partidos de esquerda empilharam derrotas significativas no segundo turno das eleições municipais. O PT não elegeu nenhum prefeito em capital pela primeira vez na história. O candidato do PSOL em São Paulo, Guilherme Boulos, sofreu um revés maior do que projetavam as pesquisas de intenções de votos. Somente o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, e o PSB se saíram bem com os resultados deste domingo, 29.

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    O PT tinha grandes esperanças com o ex-prefeito João Coser, em Vitória, e com a deputada federal Marília Arraes, em Recife. Nenhum dos dois teve sucesso nas urnas. Coser foi derrotado pelo bolsonarista Lorenzo Pazolini (Republicanos) por 58,50% a 41,40%. Já Marília perdeu para o primo João Campos, que pertence ao PSB, outro partido identificado com a esquerda. Campos teve 56,01% dos votos, contra 43,99% da petista. O PT fez uma força-tarefa para eleger Marília, com participação direta do ex-presidente Lula na campanha, enquanto Campos obteve apoio de partidos de centro-direita no segundo turno.

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    O ex-líder do movimento sem-teto Guilherme Boulos, a grande surpresa desta eleição, ficou bem atrás dos resultados projetados pelas pesquisas de institutos na da véspera da eleição. Ele teve 40,55% dos votos, contra 59,45% do tucano Bruno Covas. As projeções indicavam que havia uma margem de cerca de dez pontos percentuais entre os candidatos antes do pleito.

    Manuela D’Ávila (PCdoB), que foi candidata a vice-presidente na chapa do petista Fernando Haddad em 2018, foi derrotada em Porto Alegre por Sebastião Melo (MDB). Ele teve 54,32% dos votos, contra 45,69% da comunista. O PCdoB também sofreu uma importante derrota em São Luís, onde o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apostava suas fichas em Duarte Júnior (Republicanos). Ele teve 44,47% dos votos, contra 55,53% de Eduardo Braide (Podemos).

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    No plano nacional, o PT caminha mais alinhado ao PCdoB e ao PSOL. Ironicamente, os melhores resultados para a esquerda vieram de partidos que não pretendem se aliar à sigla do ex-presidente Lula em 2022. O PDT elegeu dois prefeitos em capitais. A legenda emplacou Edvaldo com 57,86% dos votos, derrotando a Delegada Danielle (Cidadania), que teve 42,14%. Também conquistou a prefeitura de Fortaleza, reduto eleitoral de Ciro Gomes, com o deputado estadual Sarto vencendo o bolsonarista Capitão Wagner por 51,68% a 48,32%,

    O PSB, que está aliado ao PDT no plano nacional, também venceu em duas capitais. Além de Campos, eleito no Recife, o partido foi vencedor em Maceió, onde superou o candidato apoiado pelo clã político do senador Renan Calheiros (MDB). O deputado federal João Henrique Caldas, o JHC, conquistou 58,40% dos votos, contra 41,60% de Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB). O PSB, no entanto, perdeu a prefeitura de Rio Branco, onde a candidata à reeleição, Socorro Neri, foi derrotada por Tião Bocalom (PP) por 62,91% a 37,09%.

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    Já o PSOL conseguiu um resultado expressivo em Belém. O partido elegeu Edmilson Rodrigues para o cargo, superando o bolsonarista Delegado Federal Eguchi por 51,76% a 48,24%.

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