Entorno de Mauro Cid já vê ‘lado bom’ da prisão preventiva
O ex-ajudante de ordens atualmente cumpre pena sozinho em um quarto dentro de um batalhão do Exército, e período será abatido no caso de condenação
Enquanto familiares de Mauro Cid defendem que o tenente-coronel está sendo injustiçado por cumprir há quatro meses uma prisão preventiva e sem nenhuma denúncia, advogados que acompanham o militar já conseguem ver algo de positivo da detenção.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está preso em uma cela especial dentro de um batalhão do Exército. Conforme mostrou VEJA, a rotina do militar é formada por duas horas diárias de banho de sol, usadas para a prática de atividades físicas, quatro refeições e direito a visitações das 13h às 17h três vezes na semana. Mauro Cid também recebe atendimento psicológico e religioso.
Além disso, o militar fica sozinho num quarto, um espaço de 20 metros quadrados composto por cama, frigobar, televisão, chuveiro quente, mesa de apoio e armário, além de uma janela externa gradeada.
Defensores de Cid pontuam que, se o militar for condenado, o período em que esteve em prisão preventiva será abatido do cumprimento da pena.
Pela regra militar, se um oficial for condenado a uma prisão de mais de dois anos, ele perderá a patente e, portanto, será encaminhado a um presídio comum, onde certamente não encontrará as mesmas condições atuais. “O Cid está bem e está em um quarto”, disse um advogado.