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Em meio à crise econômica, 76% dos eleitores argentinos foram às urnas

Eleições foram consideradas transparentes e limpas pelas autoridades da Câmara Nacional Eleitoral da Argentina

Por Hugo Marques
Atualizado em 19 nov 2023, 18h52 - Publicado em 19 nov 2023, 16h18

A Câmara Nacional Eleitoral da Argentina encerrou às 18 horas o período de votação para a escolha do novo presidente da República. A Argentina tem 35,8 milhões de eleitores. No segundo turno encerrado neste domingo, 19, as duas únicas opções de voto foram o ultradireitista Javier Milei, que defende a dolarização da economia e a extinção do Banco Central, e o ministro da economia, Sergio Massa, que deixa uma inflação anual recorde de 142,7%.

As primeiras estatísticas da Câmara Nacional Eleitoral mostram que 76% dos eleitores participaram neste segundo turno das eleições presidenciais. A eleição foi considerada pelas autoridades eleitorais da Argentina como transparentes e limpas. A eleição começou às 8 horas da manhã e foi encerrada às 18 horas sem registro de ocorrências graves, com exceção de um jovem de 16 anos que foi preso roubando cédulas do candidato Javier Milei, o que não teria impacto relevante do pleito.

Pesquisadores argentinos calculavam que o índice de comparecimento ficaria em torno de 78% dos eleitores. No primeiro turno, votaram 77% dos eleitores convocados. No último pleito, em 2019, o índice de comparecimento havia sido de 80%. Outro índice negativo tinha sido registrado em 2007, quando 76,2% dos eleitores compareceram às urnas.

A  eleição deste ano acontece em um cenário de alta da inflação e do crescimento da miséria na Argentina. O país, que no passado já foi considerado a Europa da América do Sul, se vê diante de dois extremos: um ministro que foi incompetente para arrumar a economia e um direitista que apresenta propostas que podem representar uma grande ruptura nas instituições públicas e cujo mascote de campanha foi uma motosserra.

A economia ficou tão desarrumada na Argentina que o atual presidente da República, Alberto Fernández, decidiu não concorrer à reeleição, pois sabia que não teria a mínima chance de vitória. Fernández e sua vice-presidente, Cristina Kirchner, podem amargar alguns anos de ostracismo, pois deixam uma moeda que virou pó e um país na bancarrota.

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