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Em carta, Lula se diz ‘indignado’ e volta a desafiar Lava Jato

Em mensagem enviada a militantes, ex-presidente preso há dez dias afirmou que é inocente e pediu que Moro e TRF4 'provem crime'

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 abr 2018, 22h00 - Publicado em 16 abr 2018, 20h26

Preso em Curitiba desde o último dia 7 de abril para cumprir doze anos e um mês de prisão a que foi condenado na Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva endereçou uma mensagem à militância que o apoia na qual se diz “indignado” e volta a desafiar a força-tarefa da Lava Jato, o juiz federal Sergio Moro e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) a provarem sua culpa no caso do tríplex do Guarujá.

Na carta aos militantes do PT e de movimentos sociais e sindicais que estão acampados em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense, onde está detido, Lula afirmou ter “certeza que não está longe o dia em que a Justiça valerá a pena”.

“Continuo desafiando a Polícia Federal da Lava Jato, o Ministério Público da Lava Jato, o Moro e a segunda instância a provarem o crime que alegam que eu cometi. Continuo acreditando na Justiça e por isso estou tranquilo, mas indignado como todo inocente fica indignado quando é injustiçado”, diz o ex-presidente no texto, divulgado também em suas contas no Facebook e Twitter.

A mensagem foi divulgada por Lula um dia antes da vistoria que senadores integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado farão na cela onde o petista está preso. A visita, marcada para esta terça-feira (17), foi autorizada nesta segunda-feira pela juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela execução penal do ex-presidente.

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A lista de parlamentares apresentada à magistrada é composta de nomes alinhados ao petista: Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI), Angela Portela (PT-RR), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PTB-RR), Paulo Paim (PT-RS), Jorge Viana (PT-AC) e Paulo Rocha (PT-PA).

Ainda nesta segunda-feira, os organizadores da mobilização nas imediações da sede da PF em Curitiba participaram de uma reunião com representantes da Secretaria de Segurança do Paraná, da prefeitura de Curitiba e da Polícia Militar, entre outros, na qual se definiu que o acampamento de apoio a Lula mudará de lugar. Permanecerão nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal apenas quatro tendas, em um terreno particular, com estrutura para dar suporte aos manifestantes.

A secretaria e os militantes do PT e movimentos aliados, contudo, divergem em relação ao local para onde o acampamento será transferido. Segundo o governo paranaense, o local determinado para pernoite dos militantes é o Parque do Atuba, a 3 quilômetros da sede da PF. Segundo os organizadores da mobilização, a nova localidade será definida amanhã, “de acordo com as possibilidades legais oferecidas”.

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