Privatizações
Fernando Haddad é contra privatizar ativos públicos, sobretudo de empresas consideradas “estratégicas”, como os setores financeiro e de energia. O programa de governo do PT também propõe conter a “terceirização” do setor público, como, por exemplo, na área da saúde, onde é crítico de organizações privadas que realizam serviços médicos a partir de repasses do SUS. A intenção é substituir por rede própria do estado.
Programas sociais
Pretende adotar o Plano Emergencial de Emprego, projeto que inclui a ampliação do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, investimentos em obras públicas e linhas de crédito mais baratas para pessoas com o nome negativo em serviços de proteção ao crédito.
Previdência Social
Rejeita a proposta de uma reforma da Previdência. Entende que o déficit pode ser superado a partir do combate à sonegação e da retomada da economia, com incentivo à formalização do trabalho.
Reforma Trabalhista
Promete revogar a medida aprovada em 2017 e substituí-la pelo “Estatuto do Trabalho”, uma norma que vai dar mais poder aos sindicatos para organizar modelos de formação dos trabalhadores como estratégia para aumentar a produtividade.
Segurança Pública
Defende uma política pela “segurança pública cidadã”, ou seja, baseada em programas sociais e combate às desigualdades nas regiões mais vulneráveis e violentas. É contra a legalização do porte de armas.
Teto dos gastos públicos
Propõe revogar a medida, que, na sua avaliação, impede os investimentos do estado em setores essenciais, como saúde e educação.
Política econômica
Propõe reduzir o déficit com o estímulo à atividade econômica e ao consumo somados a uma tributação progressiva, com aumento das cobranças sobre as faixas mais ricas da população e também dos lucros de acionistas na iniciativa privada.