Depois de chamar a aliança do PMDB com o DEM, do ex-prefeito Cesar Maia, de “bacanal eleitoral”, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, partiu para o ataque contra o PT fluminense, na manhã desta quarta-feira. Paes deu entrevista à rádio CBN e criticou duramente a opção de coligação com o Democratas e o apoio ao nome de Maia como candidato ao Senado. Paes é, no momento, a voz dissonante no arco de alianças que compõem o ‘Aezão’, movimento nascido no PMDB para apoiar as candidaturas de Luiz Fernando Pezão, para o governo, e do tucano Aécio Neves, para a Presidência.
Leia mais
Os ataques ao PT partiram da possibilidade de o presidente regional do partido, Washington Quaquá, convidar o prefeito para ser o coordenador-feral da campanha de Dilma no Estado, como publicou nesta quarta-feira o jornal Extra. “Eu defendo que o Paes deva ter uma postura suprapartidária nesta campanha”, disse Quaquá ao jornal.
Leia também:
Pezão avisa: Dilma perdeu exclusividade no palanque
Cabral usa Twitter para explicar coligação no Rio
Com rebelião no PMDB, Aécio amplia aliança no Rio
O prefeito também negou que vá trabalhar pela candidatura da coligação ao Senado, com Cesar Maia. “Já deixei isso muito claro. Entendo que tem uma parte do meu partido, até estimulada por esses gestos absurdos, deixaram de caminhar com Dilma. A candidatura de Cesar Maia representa um pouco dessa dissidência. Não vou trabalhar (por Cesar). Vou trabalhar para Pezão governador e Dilma presidente”, afirmou Paes.
O prefeito, que surgiu na política apadrinhado por Maia, respondeu com ironia à afirmação do ex-aliado, que, na segunda-feira, afirmou que Paes saiu “de seu útero”. “Não sabia nem que ele tinha útero. Pra mim é uma surpresa, são características físicas que a gente vai descobrindo nas pessoas…”, brincou.
Leia também:
Em favor do ‘Aezão’, Cabral desiste do Senado
Aezão: falta combinar com Cesar Maia
Aécio planeja expandir as UPPs