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Doria rebate Bolsonaro: ‘Não precisei mamar em teta nenhuma’

Presidente ironizou o governador paulista pela compra de um jato executivo financiado pelo BNDES

Por Giovanna Romano Atualizado em 30 ago 2019, 11h53 - Publicado em 30 ago 2019, 11h15
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  • Doria e Bolsonaro
    CEDO DEMAIS - Bolsonaro e Doria: a antecipação da disputa só ajuda a esconder problemas que precisam de solução (Marcos Corrêa/VEJA)

    O governador de São Paulo João Doria (PSDB) rebateu as provocações do presidente Jair Bolsonaro e afirmou não precisar “mamar em teta nenhuma”. Nesta quinta-feira, 29, Bolsonaro ironizou a compra por parte do tucano de um jato executivo financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e disse que o governador era “amigão” dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

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    “Tenho posições bem distintas (dos ex-presidentes), todos sabem disso. Eu nunca precisei mamar em teta nenhuma. Não entro nessa polêmica. Eu quero Lula e Dilma distantes, se possível do Brasil”, afirmou o governador paulista nesta sexta-feira, 30. Doria completou que não há nenhuma irregularidade na compra do jato executivo, rebatendo a declaração de Bolsonaro.

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    “O financiamento do avião que nós compramos foi feito juntamente com outros 135 financiamentos de aviões executivos para empresas brasileiras e internacionais”, respondeu Doria. “Não tem nenhum problema em divulgar até porque essa informação já era pública, assim como o próprio caso do Luciano Huck (também criticado pelo presidente). Não traz nenhuma novidade”, concluiu o governador, esvaziando a argumentação de Bolsonaro de que haveria uma caixa-preta no BNDES.

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    Doria ainda negou uma possível pré-candidatura para as próximas eleições presidenciais, disputadas em 2022. Para o governador, o foco atual é na administração do Estado de São Paulo. “Não é hora de fazer campanha, é hora de fazer administração, fazer gestão. Eu não entro nessa polêmica com o presidente Bolsonaro. Continuo focado na gestão, na administração do Estado de São Paulo”, afirmou.

    Na saída do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro tentou minimizar sua declaração da noite anterior: “A questão não é nada pessoal com ele. No passado, quem era amigo do PT tinha facilidade do governo. Não foi ilegal a compra do jatinho dele. Imoral é a taxa de juros. Se você precisasse fazer a mesma compra, você iria conseguir, você não era amigo do rei. Não estou atacando em hipótese alguma o João Doria, estou mostrando a realidade.”

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