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Doleiro que delatou na Lava Jato volta a ser preso pela PF

Órgão não revelou nome, mas adiantou que vai comunicar o STF, que homologou o acordo, 'para avaliação quanto a 'quebra' do acordo firmado'

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2018, 15h08 - Publicado em 15 Maio 2018, 07h42
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  • Agentes da Polícia Federal durante uma operação em 2017 (Jô Souza/Agência A Tarde/Estadão Conteúdo)

    A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta terça-feira 15, para cumprir cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e oito ordens de busca e apreensão, na ação batizada de Operação Efeito Dominó. Trata-se de uma continuação da Operação Spectrum, que, em julho de 2017, levou para atrás das grades um dos maiores traficantes da América Latina, Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca“.

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    Segundo a PF, chama atenção a participação de dois doleiros já envolvidos em investigações anteriores do órgão, em especial o Caso Banestado e a Operação Lava Jato. Em especial, o fato de um deles – Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará – “ter retornado às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”.

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    Em nota, o órgão afirma que avisará a PGR e o STF para avaliarem eventual quebra de acordo. Rocha, que era funcionário de Alberto Yousseff, doleiro que inaugurou as delações da Lava Jato, já teve o mandado cumprido e está preso.

    O alvo da ação de hoje, diz a PF, é “uma complexa e organizada estrutura destinada à lavagem de recursos provenientes do tráfico internacional de entorpecentes”. Pelas investigações, traficantes como Rocha tinham grande quantidade de reais e precisavam de dólares para negociar com fornecedores de cocaína no exterior.

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    Spectrum

    A quadrilha comandada pelo “Cabeça Branca” ficou conhecida como uma das maiores e mais atuantes da América Latina. A atividade ia desde a produção em regiões de selva de países como a Bolívia, o Peru e a Colômbia até a “exportação” para a Europa e os Estados Unidos, passando pela distribuição e estrutura de transportes no Paraguai e no Brasil.

    Durante a operação do ano passado, a PF apreendeu 4,5 milhões de dólares em dinheiro e 1 tonelada e meia de cocaína, além de bens como joias, carros, relógios e computadores. A investigação estimou o patrimônio de Luiz Carlos da Rocha, adquirido exclusivamente com o tráfico, em cerca de 100 milhões de dólares.

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