Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da França, François Hollande, tiveram o seu primeiro encontro bilateral nesta quarta-feira. Os dois almoçaram juntos no hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, a cerca de 30 minutos do Riocentro, onde acontece a Cúpula de Chefes de Estado da Rio+20. Apesar de o chefe de cozinha ser cearense, o cardápio escolhido pelo cerimonial da presidente foi a comida mineira. No cardápio, três opções: picanha brasileira, o carré de cordeiro ou o lombinho de porco. De sobremesa, doce de leite, queijo e goiabada cascão que chegaram diretamente do estado onde nasceu a presidente.
Também participaram do encontro os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O hotel preparou o almoço para 14 convidados. Estão todos no salão Oriente, de 120 metros quadrados, normalmente usado para convenções.
Dilma abriu a Cúpula nesta manhã, e às 11h40 já estava de volta ao Windsor, onde está hospedada. Ela chegou na madrugada de quarta-feira ao Rio, diretamente do México, onde participou do encontro do G20. Às 9h30, deixou o hotel para seguir ao Riocentro, local da cúpula dos chefes de estado. À tarde, a presidente e Hollande têm compromissos no local. O presidente da França dará uma entrevista coletiva. Dilma fará a abertura protocolar, a segunda reunião plenária e se encontrará com os presidentes do Senegal e da Nigéria.
À noite, a presidente recepcionará os chefes de estado na Arena da Barra, próximo ao Riocentro. Depois, voltará ao hotel, onde está toda a delegação brasileira. São 52 apartamentos ocupados pela comitiva.
O hotel foi informado sobre a hospedagem do alto escalão do governo brasileiro há um mês. Todos os ministros, o vice-presidente e senadores – entre eles o ex-presidente Fernando Collor – estão hospedados no Windsor. Dilma dorme na suíte presidencial, de 195 metros quadrados.
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