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Dilma decide manter Lupi no cargo

A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, depois de uma breve conversa entre a presidente e o ministro no Palácio do Planalto

Por Luciana Marques
1 dez 2011, 10h50
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  • Contrariando o parecer da Comissão de Ética Pública que, nesta quarta-feira, recomendou a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a presidente Dilma Rousseff resolveu mantê-lo no cargo. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, depois de uma breve conversa entre Dilma e o ministro no Palácio do Planalto.

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    Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, encaminhará ainda hoje um pedido para que a comissão dê os argumentos que a levaram a pedir a exoneração do ministro. “A Casa Civil, a pedido da presidenta da República, está mandando um ofício requisitando que seja mandado para ela o processo, ou seja, os elementos que embasaram a decisão e a sugestão que ela recebeu por ofício”, anunciou Helena Chagas, ministra da Secretaria de Comunicação.

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    Lupi também pedirá reconsideração aos membros da Comissão de Ética, que foram unânimes ao sugirir a demissão. Ele quer ter acesso à degravação da reunião sobre seu caso. A comissão deverá analisar os pedidos em dez dias. O presidente do grupo, Sepúlveda Pertence, disse nesta quarta-feira que a defesa apresentada por Lupi sobre irregularidades em convênios na pasta não foi convincente.

    “Houve uma resposta inconveniente para um ministro de estado”, disse Pertence. Lupi é o único ministro da história da Comissão de Ética Pública da Presidência que sofreu esse tipo de pedido.

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    Essa é a segunda vez que o Planalto recebe a recomendação de demiti-lo. Em 2007, ainda no governo Lula, a comissão avaliou que Lupi deveria ser exonerado por acumular o cargo de presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o de ministro. Na ocasião, Lupi teve que decidir entre a presidência da legenda e o ministério, e preferiu continuar ministro.

    Caso – Reportagem de VEJA revelou que caciques do PDT comandados por Lupi transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. A situação do ministro piorou depois que ele mentiu em depoimento no Congresso Nacional sobre viagem ao Maranhão em 2009. O ministro negou que tenha viajado no King-Air providenciado por Adair Meira, presidente de organizações não-governamentais (ONGs) que tem contratos milionários com a pasta. Fotos e um vídeo desmentiram o ministro. Na edição desta semana, VEJA mostrou que assessores do ministro cobravam propina em troca de liberação de registro sindical.

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