Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Delcídio do Amaral depõe ao juiz Sergio Moro em Curitiba

Em delação premiada, senador cassado teria detalhado a atuação de Antônio Palocci na relação entre empresários e o governo do ex-presidente Lula

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h09 - Publicado em 3 fev 2017, 09h31
  • Seguir materia Seguindo materia
  • BRASÍLIA, DF, 20.03.2014: DELCÍDIO-AMARAL - O senador Delcídio Amaral (PT-MS) em seu gabinete durante entrevista. Ele trocou acusações com o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a indicação de Nestor Ceveró para a diretoria internacional da Petrobras. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) (Pedro Ladeira/Folhapress)

    O senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) prestará depoimento nesta sexta-feira, às 14h em Curitiba, ao juiz federal Sergio Moro. Ele falará na ação penal que investiga o ex-ministro Antonio Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e mais treze pessoas. Delcídio é testemunha de acusação no processo, onde os réus foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

    Em delação premiada feita em outubro do ano passado, Delcídio detalhou a suposta atuação do ex-ministro no relacionamento entre empresários e o governo federal à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o senador cassado, Palocci teria a missão de fazer a ponte entre o governo e os empresários para beneficiar campanhas políticas. “Antônio Palocci era como se fosse o software do Partido dos Trabalhadores (PT), enquanto João Vaccari Neto e José Di Filipi eram hardware, ou seja, executores daquilo que Palocci pensava e estruturava”, afirmou aos procuradores.

    Além de Delcídio, também prestam depoimento nesta sexta-feira a ex-funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Guimarães Tavares, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o engenheiro Zwi Skornicki. Todos assinaram acordo de delação premiada e têm a obrigação de contar o que sabem. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Palocci e a Construtora Odebrecht teriam estabelecido um “amplo e permanente esquema de corrupção” entre 2006 e 2015.

    Continua após a publicidade

    A defesa do ex-ministro nega as acusações. Antônio Palocci foi apontado pelos investigadores como sendo o “italiano” – nome que aparece na planilha da Odebrecht –, mas o advogado José Roberto Batocchio rebate, afirmando que o apelido não faz referência ao seu cliente.

    (Com Agência Brasil)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.