Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

De olho na vice, PCdoB retira candidatura de Manuela e fecha com o PT

Petistas prometeram que a comunista terá sua foto na urna no próximo dia 7 de outubro – ao lado de Lula, ou, o que é mais provável, de Haddad

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h47 - Publicado em 6 ago 2018, 02h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Não vai ser dessa vez que o PCdoB terá o seu primeiro candidato à Presidência desde a redemocratização. Repetindo uma história que acontece desde 1989, os comunistas retiraram a candidatura de Manuela D’Ávila, decidida em convenção na última quarta-feira, e fecharam coligação para apoiar uma candidatura do PT ao Palácio do Planalto, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Pelo anúncio conjunto dos dois partidos, no final da noite deste domingo (5), Manuela será candidata a vice-presidente na chapa petista, apesar do registrado junto à Justiça Eleitoral no primeiro momento ser o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do próprio PT. A justificativa oficial é que Haddad foi escolhido para ser o “representante” de Lula e que, quando a situação do ex-presidente estiver juridicamente “regularizada”, ele dará lugar para a deputada gaúcha.

    Registrar Haddad como vice seria uma “estratégia eleitoral”, nas palavras da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), para dar contornos oficiais à essa “representação”. Na prática, a expectativa é que com o ex-presidente não conseguindo obter uma liberação da Justiça para concorrer, Haddad assuma a cabeça de chapa e a comunista ocupe o seu prometido lugar de vice.

    Apesar de ser a oitava vez que o PCdoB apoia o PT, essa será a primeira em que os comunistas indicarão o companheiro de chapa. Os petistas indicaram presidente e vice em 1994 e nas demais composições foram escolhidos nomes de outros partidos: PSB (1989), PDT (1998), PL (atual PR, 2002), PRB (2006) e PMDB (atual MDB, 2010 e 2014).

    Durante o anúncio, a presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), lamentou a “falta de uma aliança mais ampla” como a desejada pelo partido – que chegou a dizer nos bastidores que ou fechava com todos os partidos de esquerda ou com nenhum –, mas justificou a decisão alegando a “agenda ultraliberal” adotada pelo governo de Michel Temer (MDB), que justificaria a pretensa urgência de uma vitória da esquerda, por isso a decisão.

    A coligação formada e que será registrada na Justiça Eleitoral terá PT, PCdoB, Pros e PCO. Outros dois partidos de esquerda terão candidatos próprios, o PDT com Ciro Gomes e o PSOL com Guilherme Boulos, enquanto o PSB optou pela neutralidade.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.