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Datafolha: Celso Russomanno lidera a disputa pela prefeitura de SP com 29%

Atual prefeito, o tucano Bruno Covas aparece em segundo lugar, com 20%. Índice de eleitores que não votaria em nenhum candidato atinge 17% na pesquisa

Por Redação
Atualizado em 22 out 2020, 14h28 - Publicado em 24 set 2020, 08h52
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  • O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) largou na liderança da disputa pela prefeitura de São Paulo na primeira pesquisa realizada pelo Datafolha. Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o deputado contabilizou 29% das intenções de voto dos eleitores no levantamento divulgado nesta quinta-feira, 24. O atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), ficou na segunda colocação, com 20%. Já o índice dos paulistanos que dizem votar branco ou nulo está em 17%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Os demais candidatos largam bem atrás na pesquisa. Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB) estão empatados tecnicamente, com 9% e 8% das intenções de voto, respectivamente. Jilmar Tatto (PT), Arthur do Val (Patriota), Andrea Matarazzo (PSD) e Vera Lúcia (PSTU) estão cada um com 2%. Aparecem com 1% os candidatos Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Filipe Sabará (Novo). A pesquisa foi feita antes do Novo anunciar que a candidatura de Sabará estava suspensa em função de uma investigação interna do partido.

    Russomanno repete o desempenho que registrou nas duas eleições anteriores, de 2012 e 2016, quando largou em primeiro lugar e com intenções de voto acima dos 30%. Em ambas as ocasiões, ele sofreu desgastes ao longo do processo eleitoral, perdeu o capital político e terminou as disputas em terceiro lugar.

    Os melhores índices de Russomanno estão concentrados entre os evangélicos (37%), entre moradores da Zona Leste da cidade (37%) e entre aqueles que ganham até dois salários mínimos (36). O deputado, no entanto, atinge também boas marcas entre quem concluiu o ensino superior (18%) e entre quem ganha mais de dez salários mínimos (14%).

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    Apesar de estar isolado em segundo lugar, Covas apresenta a maior rejeição entre todos os nomes pesquisados: 31%. Trata-se de um índice semelhante ao de candidatos como Levy Fidelix (30%), e Joice Hasselmann (28%). Covas é o preferido entre os moradores do Centro (29%) e da Zona Oeste (25%) de São Paulo, entre quem tem 60 anos ou mais (27%), entre aposentados (25%) e entre aqueles que ganham de 5 a 10 salários mínimos (23%).

    Na pesquisa, os paulistanos não se mostram dispostos a considerar nem o apoio de Bolsonaro nem a preferência do governador paulista, João Doria (PSDB), como ativos eleitorais. Entre os entrevistados, 64% dizem que não votarão em um candidato apoiado pelo presidente. Já a rejeição ao papel de Doria como cabo eleitoral está em 59%.

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