No leilão de cargos promovido pelo governo para tentar cabalar votos pró-impeachment, o orçamento bilionário do Ministério da Saúde foi oferecido ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). Mesmo quando o Partido Progressista, sigla de filiação do parlamentar, já tinha orientado a bancada em favor do processo contra Dilma, Barros ainda participava de reuniões no Palácio do Planalto em busca de nacos no governo. Hoje, diante da tribuna da Câmara, o deputado deixou de lado as recentes negociações e votou a favor do impeachment da presidente Dilma. O PP fechou questão a favor do impeachment e ameaçou expulsar da legenda os deputados dissidentes. Em nota, o deputado disse que “na terça-feira passada, quando a bancada do PP decidiu por ampla maioria votar pelo impeachment, fui com o líder Aguinaldo Ribeiro ao Palácio do Planalto e informamos a decisão ao ministro Ricardo Berzoini, deixando claro que acompanharíamos a bancada. Na quarta-feira, entreguei ao líder José Guimarães uma cópia da carta à presidente Dilma Rousseff agradecendo a oportunidade de ser vice-líder”. (Laryssa Borges, de Brasília)
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