Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Corregedoria do CNJ vai apurar prescrição de mensalão do DF

Operação Caixa de Pandora revelou, em vídeo, ex-governador Arruda embolsando dinheiro sujo e deputados fazendo 'oração da propina'

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 mar 2023, 18h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai investigar se juízes de alguma maneira contribuíram para que processos do escândalo conhecido como Mensalão do DEM tenham chegado à prescrição, situação na qual o Estado brasileiro, pela demora em julgar o caso, não pode mais punir os eventuais culpados. A informação foi confirmada a VEJA pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão.

    Considerado um marco na crônica político-policial de Brasília por ter exposto, em 2009, as entranhas de um esquema de corrupção que levou à prisão do então governador José Roberto Arruda, à época filiado ao antigo DEM, e de parte da cúpula da Câmara Legislativa, o caso desbaratado pela Operação Caixa de Pandora se arrastava por diferentes instâncias judiciais em manobras que questionavam qual tribunal deveria ser considerado apto para analisar as acusações e se os investigados deveriam ser julgados em conjunto ou separadamente. O vai e vem de recursos dava indicativos de que o objetivo das defesas não era exatamente enfrentar as provas elencadas pelo Ministério Público, mas ganhar tempo até que os acusados não pudessem mais ser penalizados.

    O esquema de corrupção revelado pela Operação Caixa de Pandora envolvia flagrantes em vídeo nos quais Arruda aparecia recebendo uma sacola com 50.000 reais durante a campanha ao governo em 2006. A tese de defesa virou chacota ao se alegar que os valores seriam utilizados para comprar panetones a famílias carentes. Imagens gravadas por um delator  também revelaram parlamentares distritais fazendo uma “oração da propina” em agradecimento aos repasses embolsados. Outros deputados foram filmados colocando maços de dinheiro nas meias e em uma bolsa feminina.

    No último dia 17, a 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) decidiu que o crime de formação de quadrilha imputado a 20 réus, entre os quais Arruda, o então vice-governador Paulo Octavio, estava prescrito. Apesar da impossibilidade de eles responderem pelo crime de formação de quadrilha, os envolvidos ainda podem ser julgados por corrupção. Também no dia 17, o processo deles foi encaminhado para a Justiça Eleitoral.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.