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Câmara, finalmente, notifica o fujão André Vargas

Por Laryssa Borges, na VEJA.com: Depois de cinco tentativas frustradas, o Conselho de Ética da Câmara finalmente conseguiu notificar nesta terça-feira o deputado André Vargas (PR) por meio do Diário Oficial da União. Com isso, o ex-petista foi informado oficialmente sobre a instauração do processo de cassação do seu mandado por quebra de decoro parlamentar. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h52 - Publicado em 13 Maio 2014, 16h28
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  • Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
    Depois de cinco tentativas frustradas, o Conselho de Ética da Câmara finalmente conseguiu notificar nesta terça-feira o deputado André Vargas (PR) por meio do Diário Oficial da União. Com isso, o ex-petista foi informado oficialmente sobre a instauração do processo de cassação do seu mandado por quebra de decoro parlamentar. A partir de hoje, Vargas terá dez dias úteis para apresentar defesa escrita, indicar provas, arrolar até oito testemunhas e apresentar documentos que considerar necessários para explicar a nebulosa relação que manteve com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato da Polícia Federal.

    No Conselho de Ética, as provas da relação de Vargas com o doleiro incluem uma carona em um jatinho para o deputado e sua família passar férias em João Pessoa (PB) e diálogos interceptados pela Polícia Federal que apontam tráfico de influência em favor do laboratório Labogen, de Youssef. Desde que foi apresentada a representação contra congressista, novos fatos vieram à tona: VEJA revelou que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha indicou o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para o laboratório Labogen, empresa fantasma ddo doleiro. Moura também trabalhou como assessor parlamentar do Funcef, fundo de pensão controlado pelo PT.

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    O relatório preliminar de Júlio Delgado (PSB-MG) foi aprovado no último dia 29 e, desde então, o colegiado não havia conseguido localizar o deputado para notificá-lo sobre o processo de cassação. Foram cinco tentativas de notificá-lo pessoalmente em Brasília e Londrina (PR) antes da publicação, nesta terça, no Diário Oficial.

    Após a defesa de Vargas se manifestar, o relator pretende ampliar as investigações, para incluir o ex-assessor Marcus Cezar e o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Augusto Grabois Gadelha. Reportagem de VEJA mostrou que Gadelha “garantiu” que iria ajudar nos interesses da dupla Vargas-Youssef. No relatório final, Delgado também deve direcionar os trabalhos na relação entre o fundo de pensão Funcef, da Caixa Econômica, com o doleiro Youssef.

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