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Cabral pede desculpas ao Juiz Marcelo Bretas e nega dossiê

Em audiência em que ficou frente a frente com o juiz, o ex-governador negou ter participado da montagem dos documentos contra o magistrado

Por Agência Brasil
Atualizado em 4 jun 2024, 19h54 - Publicado em 9 nov 2017, 08h53
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  • Sérgio Cabral e Marcelo Bretas
    Sérgio Cabral e o juiz Marcelo Bretas (Fabio Motta/Estadão Conteúdo/Leo Martins/Agência O Globo)

    O ex-governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), pediu desculpas ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e negou ter participado da montagem de um suposto dossiê para prejudicar o juiz. Cabral depôs nesta última quarta-feira (8), em audiência da Operação Fatura Exposta, que investiga pagamentos de propinas de empresas do setor de saúde a políticos e integrantes do governo de Cabral.

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    “Eu até me exaltei, e o senhor me desculpa, naquela situação. Não há nada meu pessoal contra o senhor. Estão falando aí de um dossiê. Imagina, eu jamais faria. Eu nunca fiz isso com ninguém, ainda mais preso. Não é da minha índole, eu jamais agiria dessa maneira”, disse Cabral, em referência à denúncia de que ele teria mandado levantar informações sobre Bretas e sua esposa na Polícia Civil.

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    Cabral negou que tivesse recebido vantagens em propinas pagas por empresas fornecedoras de produtos e serviços hospitalares, envolvendo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), dirigido à época pelo médico Sérgio Côrtes, que depois foi seu secretário de Saúde e também se encontra preso. Disse que desconhecia quaisquer irregularidades nesse esquema e garantiu que o dinheiro que recebeu de empresários foi referente a caixa dois de campanhas políticas.

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    Ao final do interrogatório, que durou cerca de 45 minutos, Cabral apertou a mão de Bretas. Por causa de desavença na última audiência, quando Cabral revelou conhecer detalhes da vida da família de Bretas, o juiz chegou a pedir sua transferência para um presídio federal, o que só não ocorreu pela concessão de um habeas corpus pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    A versão de Cabral foi contestada, porém, pelo seu ex-assessor de governo Carlos Miranda, interrogado logo em seguida, e que confirmou o pagamento recorrente de valores de empresas da área médica a Cabral e Côrtes. Segundo Miranda, que era responsável por arrecadar o dinheiro da propina, o valor girou em torno de 16 milhões de reais durante os oito anos em que Cabral ficou a frente do governo do Rio, entre 2007 e 2014.

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