O Vaticano recebeu, neste fim de semana, duas réplicas da estátua do Cristo Redentor, levadas pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo prefeito Eduardo Paes ao papa Bento XVI. Ambos estão na Itália para participar do Encontro Internacional dos Delegados da Juventude, evento preparatório para a próxima Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em 2013. No sábado, foi entregue a maior delas, com 3,8 metros de altura. Instalada no Largo João Paulo II, bem perto da imagem do papa que morreu em 2005, a estátua levou para a Itália grandes empresas brasileiras, que patrocinaram a iniciativa para ver suas marcas associadas ao mega-evento católico que reunirá quatro milhões de jovens no Rio de Janeiro em julho de 2013.
A outra imagem, uma miniatura, foi entregue ao papa neste domingo, depois da missa de Ramos. Durante a entrega, o governador disse ao papa que o presente é “uma demonstração de que o povo do Rio de Janeiro está ansioso para recebê-lo”. Bento XVI irá ao Rio por causa da jornada.
Cabral aproveitou o momento para pedir ao papa uma benção para a sua família, para os fluminenses e para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por causa de seu tratamento contra o câncer. “Eu tive a oportunidade de mostrar a Bento XVI uma foto da minha família e pedir a bênção a ela, ao povo do Rio de Janeiro e, especialmente, ao Presidente Lula.
Segurança– O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, integra a comitiva. No sábado, ele falou à Rádio Vaticano, e disse que o Rio está preparado para sediar a Jornada Mundial da Juventude pelo costume de abrigar grandes eventos. “Numa primeira avaliação histórica, o Rio de Janeiro esta melhor hoje na questão da segurança. Os grandes eventos nunca foram problemas para a cidade. A prova que o Rio de Janeiro está pronto para qualquer grande evento são as festas já tradicionais da cidade como o carnaval e o réveillon. Outro exemplo foram os jogos Pan-americanos que ocorreram sem qualquer incidente”, disse Beltrame.
“O humor da população agora é outro. Sei que houve ações policiais e algum desentendimento entre traficantes. Mas o processo de pacificação do Rio de Janeiro vem se consolidando de forma eficiente”, acrescentou o secretário.
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