Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsonaro avança também na batalha em defesa de sua imagem

Pacote de benefícios e ofensiva para reduzir o preço dos combustíveis ajudaram o presidente a conter desgaste em assuntos caros ao eleitor

Por Daniel Pereira Atualizado em 7 ago 2022, 08h25 - Publicado em 6 ago 2022, 18h03

Não se sabe quanto Jair Bolsonaro (PL) lucrará em intenções de voto com o pacote bilionário de benefícios lançado pelo governo e a ofensiva deflagrada para baratear os preços dos combustíveis. Com essas iniciativas, o presidente espera encurtar a distância para Lula (PT), assegurar a realização de segundo turno e, claro, garantir a sua presença na reta final da votação, que ainda não é ameaçada pelos demais concorrentes, como Ciro Gomes (PDT), tema da reportagem de capa da nova edição de VEJA.

Apesar da dúvida sobre o tamanho do ganho eleitoral que Bolsonaro terá, há sinais de que o presidente conseguiu, com a estratégia de abrir os cofres públicos e pressionar a Petrobras, frear o desgaste de imagem de sua gestão em nichos importantes do eleitorado e em temas considerados cruciais na campanha deste ano.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada na última quarta-feira, 7, mostrou que a reprovação ao governo caiu de 50% em janeiro para 43% em agosto, o menor nível desde 2021. Entre os beneficiários do Auxílio Brasil, programa que atende cerca de 20 milhões de famílias, a queda foi de 14 pontos percentuais no mesmo período, sendo que nove pontos apenas entre julho e agosto.

No último mês, houve ampla divulgação da decisão do governo de aumentar o benefício do Auxílio Brasil de 400 reais para 600 reais, mas o novo valor, que vai vigorar até dezembro, só começou a ser pago após a realização da pesquisa. É provável, portanto, que Bolsonaro recupere um pouco mais de terreno nesse segmento nos próximos levantamentos.

A Genial/Quaest também revelou que o presidente deixou para trás o papel de vilão no caso da carestia dos combustíveis.  Em junho, 28% diziam que ele era o principal responsável pelo preço dos combustíveis, 28% culpavam os fatores externos e 16% apontavam a Petrobras. Em agosto, 21% citaram Bolsonaro, enquanto 34% responsabilizaram os fatores externos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.