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Bolsonaro indica Paulo Guedes como ministro da Fazenda

Pré-candidato à presidência afirmou também que está se aconselhando com o pesquisador do IPEA Adolfo Sachsida

Oferecimento de Atualizado em 4 jun 2024, 18h15 - Publicado em 27 nov 2017, 11h49
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  • Jair Bolsonaro
    O deputado Jair Bolsonaro  (Antonio Milena/VEJA)

    O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) revelou nesta segunda-feira, no seminário Amarelas ao Vivo, que, se for eleito no ano que vem, seu provável ministro da Fazenda será o economista Paulo Guedes. Em tom metafórico, ele disse que já teve algumas conversas com Guedes, e que sua relação com ele por ora é de um namoro que pode se transformar em noivado.

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    Guedes é professor de macroeconomia na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na Fundação Getulio Vargas (FGV) e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), todos no Rio de Janeiro, e tem PhD pela Universidade de Chicago. Ele é conhecido por ser um crítico ferrenho da social-democracia e por ser um defensor do liberalismo puro.

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    O anúncio de Bolsonaro representa um aceno ao mercado financeiro e uma tentativa de se descolar da imagem de um militar estatizante. Em seus sete mandatos na Câmara Federal, o deputado foi crítico do Plano Real, propôs apenas três projetos ligados a economia e já admitiu ser ignorante no assunto. Por isso, para dirimir as críticas de ser um postulante ao maior cargo do Executivo sem saber quase nada sobre economia, ele passou a divulgar o nome de seus conselheiros na área — um deles é o pesquisador do Ipea Adolfo Sachsida, que também tem viés liberal.

    Em um texto publicado no jornal O Globo no mês passado, Guedes avaliou que o “centro” da política está “vazio” e especulou sobre um segundo turno disputado entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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    “Nós temos um gargalo que chama Câmara e Senado. Se você não tiver apoio lá, não vão chegar a lugar nenhum”, afirmou, sem detalhar como se daria a tramitação “paulatina” das mudanças nas aposentadorias. Prestes a trocar o nanico PSC pelo recém-criado Patriota, que lhe garantiria legenda para disputar o Planalto, Bolsonaro afirmou que pretende viabilizar sua candidatura e um possível governo sem fazer concessões a partidos políticos aliados – tarefa improvável, tanto pelas circunstâncias e a dimensão de uma campanha presidencial quanto pelas necessidades de governabilidade e a dinâmica do Congresso.

    “Vou governar sem o toma lá dá cá. Você acha que o Renan Calheiros vai chegar pra mim e pedir a presidência do Banco do Nordeste? Com que cara ele iria pedir isso?”, ironizou. Bolsonaro não respondeu quando questionado sobre possíveis nomes para candidato a vice presidente em sua chapa.  O deputado federal também voltou a defender a tese de que as mortes de suspeitos em trocas de tiros com a polícia ou decorrentes de ações policiais, os chamados autos de resistência, não sejam sequer investigados.

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    Indagado se não julga seu posicionamento como “radical” Jair Bolsonaro fez uma comparação entre o combate à corrupção e o combate à criminalidade. “Você não tem que ser radical para combater a corrupção? Você não tem que ser radical para combater a criminalidade?”

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