A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu neste domingo, 14, o militante bolsonarista Renan Sena, que ficou conhecido nacionalmente por agredir enfermeiros que faziam um protesto silencioso em favor do isolamento social em Brasília. Sena foi detido por ter publicado um vídeo nas redes sociais com xingamentos ao Congresso, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).
Sena foi liberado após ser ouvido pelos policiais na delegacia. Ele responderá em liberdade pelos crimes de injúria e difamação. No vídeo, o bolsonarista chama os ministros do STF de “bandidos” e os congressistas de “vagabundos”. Sena também declarou que Ibaneis Rocha e os secretários de sua administração são “bandidos”.
Sena foi abordado quando estava em um veículo conduzido por uma mulher não identificada. A motorista não obedeceu à ordem de parar dos policiais e chegou a arrastar um dos agentes por alguns metros ao arrancar o carro enquanto o bolsonarista era interpelado.
Após Sena ser colocado na viatura, a motorista seguiu o carro dos policiais e entrou na contramão por diversas vezes. Ela mais uma vez desrespeitou à ordem para sair do carro e bateu o seu veículo contra o automóvel dos policiais. A condutora resistiu à ordem de prisão e teve de ser contida com spray de pimenta. Ela não teve o nome revelado e pagou fiança para deixar a cadeia.
Sena era funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves. Ele teve o contrato com a pasta rescindido pela empresa após a agressão aos enfermeiros. O bolsonarista também responde por injúria em função deste caso.