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Bolívia não conseguiu provar acusações contra Molina, diz oposicionista

Adrian Oliva, em viagem a Brasília, afirma que acusações contra senador Roger Molina são parte da estratégia do governo boliviano para calar opositores

Por Gabriel Castro, de Brasília
3 set 2013, 17h52
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  • O deputado Adrian Oliva, líder da oposição ao presidente Evo Morales na Bolívia, disse nesta terça-feira que o senador Roger Pinto Molina, que fugiu para o Brasil, é vítima de perseguição por ter feito denúncias contra o governo de seu país. Oliva está em Brasília, onde se encontrou com o colega parlamentar. As acusações feitas por Molina diziam respeito a corrupção, violação de direitos humanos e ao vínculo de autoridades com narcotraficantes.

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    “O senador Molina começou a receber denúncias e acusações no dia em que começou a confrontar politicamente o governo. Há uma relação direta entre as denúncias feitas pelo senador e as que atingiram o senador, todas de parte de autoridades do governo e todas orientadas a confrontar o trabalho de Molina”, disse Adrian Oliva. Molina era o principal nome da oposição no parlamento boliviano até se refugiar na embaixada brasileira em La Paz, em maio do ano passado.

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    Adrian Oliva lembrou que, durante quinze meses, o governo boliviano não conseguiu convencer o Brasil de que as acusações contra Molina são procedentes – e que, portanto, não havia perseguição. “Passaram-se muitos meses para que o governo da Bolívia comprovasse que as acusações que pesam sobre o senador são certas. Mas não foi possível fazer isso, apesar de todos os esforços que foram realizados”, afirmou o deputado.

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    De acordo com o deputado, a maior parte dos processos contra o senador diz respeito a desacato.

    Oliva também agradeceu o apoio do então embaixador brasileiro na Bolívia, Marcel Biato, e do ex-encarregado da embaixada, Eduardo Saboia. A dupla acolheu Molina na sede da representação diplomática brasileira. Foi Saboia quem organizou a viagem do senador até o Brasil, após 455 dias abrigado na embaixada. “Quem dera a Bolívia tivesse diplomatas como Biato e Saboia”, disse Oliva.

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