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Barqueiro diz à polícia que suspeito do caso Marielle jogou armas no mar

Homem contou que, a 1.800 metros da costa, um suspeito se livrou de arsenal na época do assassinato da vereadora do PSOL do Rio

Por Da Redação
Atualizado em 2 jul 2019, 22h13 - Publicado em 2 jul 2019, 22h00
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  • Um barqueiro afirmou à Polícia Civil do Rio que em março foi contratado por um home que jogou armas no mar a cerca de 1.800 metros da costa. A polícia suspeita que era um aliado de Ronnie Lessa, preso em 12 de março sob a acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, um ano antes, no centro do Rio. A polícia investiga se uma das armas seria a submetralhadora usada na execuação.

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    Essas armas teriam sido retiradas de um apartamento na Pechincha (zona oeste), ligado a Ronnie Lessa. Em 13 de março, um dia após a prisão de Lessa e de Élcio Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, a polícia foi ao edifício para cumprir um mandado de busca e apreensão, mas não encontrou nada. Horas antes, um homem recolheu armas no local.

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    Segundo a Polícia Civil, o pescador narrou ter sido procurado por um homem, que chegou de táxi ao Quebra-Mar, em 14 ou 15 de março, e disse que queria contratar uma embarcação para fazer pesca submarina perto das Ilhas Tijucas. O barqueiro aceitou o serviço por 60 reais.

    Segundo ele, o homem aparentava ter entre 30 e 35 anos, tinha porte atlético e os braços cobertos por tatuagens. Ele entrou no barco com uma caixa de papelão e uma mala grande, onde o barqueiro acreditava que havia arpões e material de pesca. Ao chegar perto das Ilhas Tijucas, o homem retirou da mala o armamento, que incluiria fuzis e a submetralhadora. Assustado com as seis armas, o barqueiro não cobrou o cliente, que acabou dando 300 reais.

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    Em março e abril, equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros realizaram buscas na região onde o armamento foi jogado, com auxílio de sonar, mas até agora nada foi encontrado. Para a Polícia Civil, quem descartou as armas foi um comparsa de Lessa conhecido como Márcio Gordo. Outras três pessoas teriam participado e são investigadas por obstrução.

    (com Estadão Conteúdo)

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