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Bancada evangélica não deve negociar cargos, diz novo presidente do grupo

Para Silas Câmara, grupo não deve ter negociação direta com o Executivo, como pretendia Bolsonaro; fora 'dos costumes do céu', o 'assunto é partidário'

Por Da Redação
27 mar 2019, 15h56
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  • Silas Câmara durante reunião que o elegeu pela primeira vez presidente da Frente Parlamentar Evangélica
    Silas Câmara durante reunião que o elegeu pela primeira vez presidente da Frente Parlamentar Evangélica  (Facebook/Reprodução)

    Recém-eleito como presidente da bancada evangélica da Câmara dos Deputados, o deputado Silas Câmara (PRB-AM) afirmou, pouco depois da vitória, que é contra qualquer negociação do grupo com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que diga respeito à nomeação de cargos.

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    “A frente se afastará, por completo, de atuação política direta com o Executivo e voltará a ser a frente dos evangélicos em defesa da família, da vida e dos princípios cristãos. Não fomos formados como frente para discutir cargos nem nada a não ser o Reino de Deus. Tenho certeza que é isso que nos une. Se é isso que nos une, é nisso que vamos militar”, afirmou.

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    A posição de Câmara contraria uma posição manifestada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no ano passado, quando, antes de assumir, ele falava em negociar diretamente com as bancadas – e não mais com os partidos políticos. Foi o que ocorreu em nomeações como a da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), escolhida após um acordo com a dita “bancada ruralista”.

    Mais recentemente, após o agravamento da crise que envolve o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, a bancada passou a ser sondada, pelo próprio Vélez e por nomes como o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sobre a possibilidade de apadrinhar a chefia da pasta.

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    “A frente volta à sua origem, para trabalhar e defender os costumes ligados ao céu, às famílias e às pessoas. Fora disso, o assunto é partidário”

    Dep. Silas Câmara (PRB-AM)
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    O atual ministro gostaria de apoio dos parlamentares para permanecer no cargo e chegou a marcar uma reunião com a bancada. Entendendo que comparecer significaria “bancar” a permanência de Vélez como indicação do grupo, os deputados cancelaram o encontro.

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    Já Onyx, interessado em angariar votos pela reforma da Previdência, acenou com disputados postos do MEC nos estados, próximos às bases dos parlamentares. Até a cadeira de Vélez, que está desgastado em meio a disputas internas que paralisaram o ministério, poderia ser colocada na negociação.

    Recentemente, os deputados da bancada estiveram em tensão com o governo e chegaram a divulgar um manifesto de independência. Um dos primeiros a manifestar críticas públicas, o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) desistiu de disputar o cargo, mas disse que a escolha foi tranquila.

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    “Sem eleição por voto. Tudo por aclamação. Pacificada. Ganha o reino, ganha a Câmara”, disse.

    Silas Câmara foi eleito como novo presidente da bancada evangélica por aclamação, após uma reunião que se iniciou com outros cinco interessados: Cezinha de Madureira (PSD-SP), Glaustin Fokus (PSC-GO), Flordelis (PSD-RJ), Abílio Santana (PR-BA) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

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    (Com Estadão Conteúdo)

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