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Ataque a autoridades e jornalistas: o radicalismo da direita à esquerda

A militância tresloucada não é um ativo apenas do bolsonarismo. O PT também mantinha "manifestantes" que atacavam ministros do STF e parlamentares

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 19 nov 2022, 21h44 - Publicado em 19 nov 2022, 15h16

A semana foi marcada por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por militantes bolsonaristas que protestavam contra o resultado das eleições brasileiras em Nova York, onde essas autoridades participavam de um evento. Os insultos a autoridades e os pedidos de intervenção militar no Brasil se estendem desde o fim do segundo turno, quando Lula derrotou Bolsonaro. De lá para cá, radicais direitistas montaram acampamentos em frente aos quarteis, como forma de suplicar ajuda aos militares e de insultar ministros como Alexandre de Moraes. O radicalismo, no entanto, não é uma exclusividade do grupo ligado ao presidente.

É bom lembrar que militantes de esquerda também possuem um modus operandi semelhante aos que foram adotados pela tropa de choque bolsonarista nas ruas e nas redes sociais. Um personagem recente que encarna esse perfil é o de Rodrigo Grassi Cademartori, conhecido como Rodrigo Pilha.

No ano passado, Pilha chegou a ser preso por ter estendido uma faixa na Esplanada com a frase “Bolsonaro genocida”. Ele foi para a cadeia com outros quatro ativistas de esquerda. Todos foram liberados no mesmo dia. Essa, no entanto, foi uma manifestação das mais brandas. Fuliado ao PT, o ex-assessor parlamentar da deputada Erica Kokay já infernizou a vida do ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, relator do processo do mensalão.

Ele também não dava descanso aos parlamentares de oposição. Em 2014,  o militante petista abordou o então senador Aloysio Nunes (PSDB) no Congresso para pedir uma suposta entrevista, ocasião em que insinuou que o senador estaria envolvido num esquema de corrupção em São Paulo. Nunes partiu para cima do desafeto, que acabou detido pela Polícia Legislativa. Jornalistas também eram alvos permanentes de assédios.

Na época, a ação do militante era defendida pelos petistas como uma legítima forma de manifestação. Em 2021, depois de preso, o assessor disse que foi torturado na cadeia — o que nunca foi comprovado. Ele recebeu a solidariedade de políticos e personalidades ligadas à esquerda.

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