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As propostas da Academia Brasileira de Ciências aos presidenciáveis

Medidas incluem maior percentual no orçamento, capacitação de pesquisadores e aumento das bolsas de pesquisa

Por Caio Sartori Atualizado em 23 jun 2022, 12h47 - Publicado em 23 jun 2022, 12h42
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  • Instituição centenária, a Academia Brasileira de Ciências apresentou nesta quinta-feira, 23, um documento que será enviado a todos os candidatos à presidência da República com propostas para a área. Intitulado “A importância da ciência como política de Estado para o desenvolvimento do Brasil”, o relatório classifica o atual momento como “preocupante”, especialmente pela redução de recursos para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. 

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    “Este contexto tem causado desestruturação e sucateamento do ecossistema científico e tecnológico, levando à fuga de cérebros do país, ao desalento dos jovens pesquisadores e à perda de credibilidade do sistema”, afirma a ABC, presidida pela professora Helena Nader

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    Entre as medidas recomendadas, estão o aumento do percentual do PIB brasileiro investido em Ciência, Tecnologia e Inovações para pelo menos 2%, o que seria mais que o dobro do atual, e a capacitação de mestres e doutores para que, em dez anos, o Brasil tenha 2 mil pesquisadores por milhão de habitantes – hoje, tem 900.

    Além dos números, a ABC recomenda que haja a garantia de participação de conselheiros técnicos da área nos três Poderes, “para que políticas públicas sejam desenhadas com aporte do conhecimento sobre cada tema.”

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    Na Educação, a Academia avalia que o país precisa de uma “revolução”. E sugere, entre outras iniciativas, a valorização da escola pública e da carreira do professor. Pede ainda a garantia de um orçamento robusto para as universidades públicas e institutos técnicos, além do aumento do valor das bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado do CNPq, da Capes e das Fundações de Apoio à Pesquisa, que estão defasadas por causa da inflação. 

    “Não podemos ficar dependendo de quem tem a caneta de mão. precisamos de política de Estado e de subsídios para isso”, apontou Helena Nader ao apresentar o documento, em evento no Rio de Janeiro. 

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